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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2020 às 16:40

Petróleo fecha em baixa, com foco no avanço da covid-19 e seu impacto na demanda

O petróleo Brent para setembro fechou em baixa de 0,79%, a US$ 42,80 o barril, na ICE

O petróleo Brent para setembro fechou em baixa de 0,79%, a US$ 42,80 o barril, na ICE


AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC/JC
Agência Estado
Em dia de feriado nos Estados Unidos e volumes mais baixos em negociação, o petróleo recuou nesta sexta-feira (3), com investidores atentos ao fato de que a Covid-19 continua a se disseminar em solo americano, o que pode dificultar a recuperação da demanda. Nesse quadro, alguns analistas questionavam se a commodity poderia manter a recuperação recente.
Em dia de feriado nos Estados Unidos e volumes mais baixos em negociação, o petróleo recuou nesta sexta-feira (3), com investidores atentos ao fato de que a Covid-19 continua a se disseminar em solo americano, o que pode dificultar a recuperação da demanda. Nesse quadro, alguns analistas questionavam se a commodity poderia manter a recuperação recente.
O petróleo Brent para setembro fechou em baixa de 0,79%, a US$ 42,80 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), no pregão eletrônico o WTI para agosto operava em queda de 0,81%, a US$ 40,32 o barril, às 15h30 (de Brasília).
Os EUA renovaram pelo segundo dia seguido o recorde de novos casos da Covid-19, no levantamento da Universidade Johns Hopkins. Nesta semana abreviada no país pelo feriado desta sexta-feira, quando é celebrado antecipadamente o Dia da Independência, 36 Estados americanos apresentaram alta nos casos, com a Flórida liderando a estatística. Além disso, o comando da Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu que é improvável haver uma vacina para a doença disponível em massa ainda neste ano.
O Commerzbank afirma em relatório que não existe uma tendência clara recente para o petróleo. No trimestre passado, o Brent e o WTI tiveram seus maiores ganhos desde 1990, mas o aumento recente foi atribuído sobretudo à queda anterior sem precedentes, comenta o banco, que considera ser "questionável" se os contratos conseguirão manter os níveis atuais.
O UBS, por sua vez, destaca o quadro de excesso de oferta, o maior em 30 anos segundo o banco. Em relatório, o UBS afirma que a recuperação após o auge do impacto da pandemia tem sido lenta, o que exacerba o excesso de estoque no mercado global de refino do petróleo.
Entre as notícias do setor, a Capital Economics destaca o fim de um bloqueio portuário na Líbia, após disputas internas, o que deve significar a retomada da produção de petróleo no país. A consultoria acredita, contudo, que a retomada da oferta deve ser lenta, diante dos estragos a instalações do setor no país e também da demanda global fraca.
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