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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2020 às 13:29

Bolsas da Europa fecham em queda com coronavírus nos EUA

Índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,78%, a 365,43 pontos

Índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,78%, a 365,43 pontos


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As Bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira (3) em um dia de negócios mais contidos por conta do Feriado da Independência dos Estados Unidos, que mantém os mercados americanos fechados. Apesar de dados econômicos positivos, investidores seguem preocupados com o acelerado avanço do coronavírus nos EUA. O noticiário no continente também foi dominado pela substituição do primeiro-ministro da França. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,78%, a 365,43 pontos, mas subiu 1,98% na semana.
As Bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira (3) em um dia de negócios mais contidos por conta do Feriado da Independência dos Estados Unidos, que mantém os mercados americanos fechados. Apesar de dados econômicos positivos, investidores seguem preocupados com o acelerado avanço do coronavírus nos EUA. O noticiário no continente também foi dominado pela substituição do primeiro-ministro da França. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em baixa de 0,78%, a 365,43 pontos, mas subiu 1,98% na semana.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 cedeu 1,33%, a 6.157,30 pontos, com perda semanal de 0,03%. A IHS Markit e o CIPS divulgaram hoje que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do Reino Unido saltou de 29 em maio para 47,1 em junho, um pouco acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 47. O PMI composto, que engloba serviços e indústrias passou de 30 para 47,7.
Na zona do euro, o PMI composto também surpreendeu, com alta de 31,9 para 48,5 no mesmo intervalo, enquanto o consenso do mercado apontavam para ganho a 47,5. Já a atividade na Alemanha avançou de 32,3 para 47. Mesmo assim, na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX perdeu 0,64%, a 12.528,18 pontos, embora tenha subido 3,63% na semana.
"A recuperação indica que a atividade continuou a melhorar durante o segundo trimestre à medida que as economias foram reabertas, mas não nos diz nada sobre o nível da atividade, que ainda é muito menor do que antes da crise", explica a Pantheon Macroeconomics.
Com essa análise no radar, os mercados europeus deixaram os indicadores de lado e focaram no noticiário negativo sobre a pandemia de coronavírus do outro lado do Atlântico. Segundo a Universidade Johns Hopkins, os EUA contabilizaram 52.291 casos de covid-19 ontem, renovando recorde de avanço diário pelo segundo dia consecutivo.
Em Paris, o CAC 40 teve baixa de 0,84%, a 5.007,14 pontos, com alta semanal de 1,99%. O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou hoje a maior reforma em seu gabinete desde o início da gestão, em 2017. O líder francês decidiu nomear Jean Castex como novo primeiro-ministro do país, poucas horas após a renúncia de Édouard Phillipe. Outros integrantes do governo devem deixar seus cargos.
"Macron provavelmente usará a reestruturação para reorientar sua presidência para o período final de dois anos antes das eleições de 2022, talvez voltando-se para questões ambientais", explica o Morgan Stanley, em relatório.
Nas demais praças, o FTSE MIB, de Milão, teve baixa de 1,27% hoje, com avanço de 3,15% nos últimos 7 dias. O Ibex 35, de Madri, caiu 1,27%, a 7.403,50 pontos, subindo 3,14% na semana. Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,54%, a 4.405,06 pontos, mas teve alta semanal de 1,05%.
 
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