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Economia

- Publicada em 02 de Julho de 2020 às 12:53

Plano Safra do Banrisul terá R$ 4,1 bilhões no ciclo 2020/2021

Estimular e facilitara projetos de irrigação é uma das prioridades da instituição para este ano

Estimular e facilitara projetos de irrigação é uma das prioridades da instituição para este ano


FERNANDO KLUWE DIAS/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti
Com 26% mais recursos, o Plano Safra do Banrisul, anunciado na manhã desta quinta-feira (02), terá R$ 4,1 bilhões para financiar os agricultores gaúchos no ciclo 2020/2021. O aumento de recursos tem como foco, além de ampliar a participação do banco no segmento, estimular e facilitar o acesso do setor especialmente em quatro áreas: irrigação, seguro, melhorias no solo e armazenagem.
Com 26% mais recursos, o Plano Safra do Banrisul, anunciado na manhã desta quinta-feira (02), terá R$ 4,1 bilhões para financiar os agricultores gaúchos no ciclo 2020/2021. O aumento de recursos tem como foco, além de ampliar a participação do banco no segmento, estimular e facilitar o acesso do setor especialmente em quatro áreas: irrigação, seguro, melhorias no solo e armazenagem.
Dos R$ 4,1 bilhões, quase R$ 500 milhões serão recursos próprios, que complementarão as liberações caso os recursos da União terminem mais cedo do que a demanda. Os juros serão os mesmos das taxas do Plano Safra federal. Devido à estiagem que massacrou lavouras, pastagens e pomares neste ano, um dos segmentos que deve ter procura elevada é de projetos para irrigação. E com a redução nos juros para crédito destinado à melhoria e correção do solo, outro elemento fundamental para aumentar a absorção hídrica, a linha também deve ser mais procurada.
“Melhorar o solo tem reflexo significativo na produtividade das lavouras. Já tínhamos uma linha para isso, mas com a redução na taxa de juros a procura deve aumentar”, avalia o superintendente de Crédito de Agronegócios da instituição, Robson Santos.
Dos valores anunciados, R$ 500 milhões serão destinados exclusivamente para investimentos e R$ 3,6 bilhões às demais linhas do agronegócio, como custeio, comercialização e industrialização. Para a agricultura familiar foram reservados R$ 800 milhões, aos médios produtores são R$ 635 milhões e para os demais produtores, cooperativas e empresas do setor, R$ 2,67 bilhões.
O banco vem investido para ampliar sua participação no agronegócio como um todo. A meta anunciada em 2019 era triplicar a presença no segmento em três anos. O share do banco na liberação de recursos em crédito rural girava em torno de 6% no ciclo 2018/2019 e a instituição anunciou, no ano passado, o desafio de elevar para próximo de 20%, semelhante à participação do Banrisul em outros segmentos no Rio Grande do Sul.
"Na safra que encerrou agora, 19/20, ainda não temos o share fechado, mas deve ficar entre 8% e 9%. Um crescimento na casa dos 50% em relação ao ciclo anterior. E seguimos com a visão estratégica de alcançar, nos próximos dois a três anos, entre 18% e 20%", detalha o executivo.
Para aumentar a participação o banco adota tanto estratégias na ponta, com qualificação de pessoal nas agências para atender mais tecnicamente o produtor rural, quanto no sistema financeiro, para ampliar os recursos destinados ao segmento. Neste ano, o Banrisul buscou equalização direta junto ao Tesouro Nacional para poder cobrir a demanda no Estado mesmo que os recursos repassados pelo BNDES acabem, como tem ocorrido nos últimos anos.
Na área digital, o destaque é a modalidade AgroInvest 4.0, linha de crédito que tem a finalidade de financiar novas tecnologias para a produção agropecuária, como drones e softwares de gestão e automação agrícola. E os trabalhos já começaram. De acordo com Santos, ainda na quarta-feira (1) o banco já recebeu, e liberou, financiamentos para a nova safra.
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