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Economia

- Publicada em 01 de Julho de 2020 às 16:46

Comissão de Economia da ALRS debate alternativas de crédito para empreendedores

Deputado Simon defende ação do governo para criação de programas de acesso ao crédito

Deputado Simon defende ação do governo para criação de programas de acesso ao crédito


REPRODUÇÃO /AGÊNCIA ALRS/JC
A Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo da Assembleia Legislativa discutiu nesta quarta-feira (1), o papel dos bancos públicos gaúchos no enfrentamento da Covid- 19 e na recuperação econômica do Rio Grande do Sul. O debatefoi proposto pelo deputado Tiago Simon (MDB), que defende uma ação concreta do governo do Estado para levar os bancos à criação de programas de fácil acesso aos micro e pequenos empresários.
A Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo da Assembleia Legislativa discutiu nesta quarta-feira (1), o papel dos bancos públicos gaúchos no enfrentamento da Covid- 19 e na recuperação econômica do Rio Grande do Sul. O debatefoi proposto pelo deputado Tiago Simon (MDB), que defende uma ação concreta do governo do Estado para levar os bancos à criação de programas de fácil acesso aos micro e pequenos empresários.
“Nosso Estado é o único que tem três bancos públicos. Isso demanda uma responsabilidade e um dever neste momento”, declarou o parlamentar.
Devido às restrições econômicas, o Sebrae prevê que o Rio Grande do Sul possa ter o fechamento de 350 mil micro e pequenas empresas (MPEs), o que equivale à perda de 1,4 milhão de postos de trabalho, já que os pequenos negócios são responsáveis por 64% dos empregos no Estado. “Mais da metade dos micro e pequenos empreendedores consultados pelo Sebrae disseram que a insegurança e falta de liquidez são as principais dificuldades para enfrentar a crise”, disse o diretor da entidade no Rio Grade do Sul, Marco Aurélio Paradeda.
“Estamos há cem dias com restrições fortíssimas e os pequenos seguem sofrendo para obter crédito. Estamos vendo um fechamento em massa das empresas, grande parte porque não teve acesso ao crédito. Outros estados estão trabalhando com equalização de taxas, fundos garantidores, microcrédito, justamente para atender os menores que têm restrições cadastrais. Neste momento é uma questão de sobrevivência”, disse Simon.
A presidente do Banco de Desenvolvimento do Sul (Badesul), Jeanette Lontra, afirmou que o banco reduziu o limite de acesso ao crédito de R$ 150 mil para R$ 20 mil e está firmando convênio com Banco do Brasil para ser agente financeiro do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno do governo federal (Pronampe). “Estamos nos habilitando para atender os micro e pequenos, mas o prazo depende do Banco do Brasil”, explicou Jeanette.
O diretor do Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE), Luiz Noronha, disse que os atuais clientes estão recebendo benefícios, como carência no prazo para pagamento dos financiamentos, e que reduziu o limite de crédito para novos clientes de R$ 1 mil para R$ 200 mil, o que ainda é muito alto para os micro e pequenos.
O presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho, havia confirmado presença, mas não participou da audiência, alegando um imprevisto. “Lamentamos a ausência do representante do Banrisul, porque acreditamos que é o banco com mais condições de conceder crédito neste momento, devido à sua capilaridade. Estamos trabalhando há mais de dois meses para que Banrisul e Sebrae firmem um convênio para criação de fundo garantidor de 80% para os pequenos. O governo precisa ter uma atitude mais concreta para fazer o crédito chegar à ponta”, disse o deputado.
A reunião também contou com a presença de vários deputados, integrantes da Comissão de Economia, presidida pelo deputado Sebastião Melo (MDB).
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