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Economia

- Publicada em 26 de Junho de 2020 às 12:31

Combinação de frio e vento sudoeste deve afastar a nuvem de gafanhotos do RS

Frio e vento sudoeste desfavorecem o ingresso dos insetos no Estado

Frio e vento sudoeste desfavorecem o ingresso dos insetos no Estado


DARLENE SILVEIRA/SEAPDR/DIVULGAÇÃO/JC
As condições climáticas do Estado estão empurrando a nuvem de gafanhotos para fora do território gaúcho. Fiscais agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) de municípios da fronteira oeste e noroeste do Estado seguem monitorando os insetos que se aproximam do Estado vindo da Argentina. Até a manhã desta sexta-feira (26), não foi registrada a ocorrência da praga nas áreas inspecionadas da região. 
As condições climáticas do Estado estão empurrando a nuvem de gafanhotos para fora do território gaúcho. Fiscais agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) de municípios da fronteira oeste e noroeste do Estado seguem monitorando os insetos que se aproximam do Estado vindo da Argentina. Até a manhã desta sexta-feira (26), não foi registrada a ocorrência da praga nas áreas inspecionadas da região. 
O chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti, afirma que as condições climáticas são favoráveis (frio e vento sudoeste) para que os gafanhotos sigam outra rota que não para o Rio Grande do Sul. Mesmo assim, "ainda existe o risco e permanecemos em alerta”.
O fiscal estadual agropecuário Juliano Goulart Ritter, do município de Barra do Quaraí, que fica no extremo oeste do Rio Grande do Sul e faz fronteira com Argentina e Uruguai, explicou que nesta quinta-feira (25), o vento era sudoeste e estava acima de 15 quilômetros por hora. “Esse vento desfavorece o ingresso dos insetos e os empurra para longe do Estado. Por enquanto, os produtores gaúchos podem ficar tranquilos, porque não há ocorrência dos insetos no Estado e continuamos atentos”, afirma.
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A nuvem de gafanhotos já destruiu lavouras de trigo na Argentina. Foto: Télam/Divulgação/JC
De acordo com o secretário Covatti Filho,está sendo realizado trabalho em consonância com o Ministério da Agricultura para deixar o Estado preparado caso precise agir no controle da praga. “São medidas que permitem agilizar nossas ações de defesa vegetal e de controle", garante.
Segundo Felicetti, as ações de mobilização e vigilância com foco nos municípios estão sendo desenvolvidas desde o dia 22 de junho e devem continuar até a próxima semana. Até agora, os fiscais inspecionaram a linha de fronteira e visitaram prefeitos e secretários da agricultura dos municípios de São Nicolau, Porto Mauá, Alecrim Pirapó, Itaqui, Alegrete, São Borja e Porto Xavier.
Todos os municípios são localizados às margens do rio Uruguai. “Fomos muito bem recebidos e foi elogiada a ação da defesa agropecuária”, conta o também engenheiro agrônomo. A equipe foi, ainda, à prefeitura de Uruguaiana e em sindicatos e associações desses municípios. 
“A ação de vigilância e os monitoramentos permanecerão enquanto houver risco associado à presença dos gafanhotos nas proximidades do Estado”, garantiu Felicetti. Nesta quinta-feira (25) foi decretado estado de emergência fitossanitária nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
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