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Economia

- Publicada em 25 de Junho de 2020 às 00:00

Nuvem de gafanhotos coloca RS e SC em estado de emergência fitossanitária

Serviço de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina monitora os insetos desde maio

Serviço de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina monitora os insetos desde maio


Senasa;Divulgação/JC
Thiago Copetti
Com mudanças nas condições climáticas a partir da entrada da frente fria que alterou temperaturas e direção dos ventos no Rio Grande do Sul e também na Argentina, a nuvem de gafanhotos que vinha ameaçando a agricultura gaúcha agora pode permanecer em território vizinho. 
Com mudanças nas condições climáticas a partir da entrada da frente fria que alterou temperaturas e direção dos ventos no Rio Grande do Sul e também na Argentina, a nuvem de gafanhotos que vinha ameaçando a agricultura gaúcha agora pode permanecer em território vizinho. 
Ainda assim, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quinta-feira (25) portaria declarando estado de emergência fitossanitária nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
De acordo com Jairo Carbonária, chefe da divisão de defesa agropecuária da superintendência federal da pasta no Rio Grande do Sul, a entrada da frente fria que trouxe chuva e queda de temperaturas no Estado deve levar a uma velocidade menor no avanço dos insetos. Além disso, a movimentação no interior da Argentina, distante cerca de 150 quilômetros do Rio Grande do Sul, teve uma inversão de rumo.
“O sentido dos ventos, que antes era de norte a sul, agora está de sul a norte, com isso pode haver um retorno da nuvem dentro da própria Argentina, mas tudo depende das condições climáticas”, explica Carbonari, lembrando que a condição, no momento, é favorável ao Estado.
A portaria do ministério que autoriza a implementação do plano de supressão da praga Schistocerca cancellata (gafanhotos) nas áreas produtoras e adoção de medidas emergenciais segue valendo por um ano. A ministra Tereza Cristina explicou que a medida é preventiva. De acordo com os dados meteorológicos para a região Sul do Brasil, previstos para os próximos dias, é pouco provável - até o presente momento - que a nuvem avance novamente para o território brasileiro.
“Temos esperança de que, se chegar alguma coisa dessa nuvem no Brasil, já chegará bem diminuída. Mas estamos monitorando”, disse a ministra.
Até o final da tarde de terça-feira (24), o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) indicava que a nuvem de gafanhotos seguia em movimento dentro do território argentino, se dirigindo rumo ao sul daquele país, em direção ao Uruguai. Nesta semana um grupo de trabalho do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa permanece em situação de alerta e mobilização, em conjunto com equipes defesa Agropecuária nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, assim como as unidades de vigilância agropecuária do Ministério localizadas na fronteira com o Rio Grande do Sul.
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