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Economia

- Publicada em 24 de Junho de 2020 às 18:40

Bolsas de Nova Iorque fecham em queda, com Covid-19 nos EUA e atritos no comércio

O índice Dow Jones recuou 2,72%, em 25.445,94 pontos

O índice Dow Jones recuou 2,72%, em 25.445,94 pontos


JEENAH MOON/GETTY IMAGES/AFP/JC
Agência Estado
O aumento de novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos começou a preocupar o mercado e levou as bolsas de Nova Iorque a fechar o pregão desta quarta-feira (24), em baixa. Sinais de tensão comercial entre Washington e a União Europeia e uma revisão para baixo nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a atividade econômica global deste ano também geraram cautela e afastaram os investidores das ações.
O aumento de novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos começou a preocupar o mercado e levou as bolsas de Nova Iorque a fechar o pregão desta quarta-feira (24), em baixa. Sinais de tensão comercial entre Washington e a União Europeia e uma revisão para baixo nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a atividade econômica global deste ano também geraram cautela e afastaram os investidores das ações.
O índice Dow Jones recuou 2,72%, em 25.445,94 pontos, o S&P 500 cedeu 2,59%, a 3.050,33 pontos, e o Nasdaq caiu 2,19%, a 9.909,17 pontos, depois de ter renovado a máxima histórica de fechamento por dois dias consecutivos.
"As últimas notícias sobre o coronavírus não são positivas para o mercado de ações, que apostava que o pior da recessão causada pela pandemia teria ficado para trás", avalia o economista Chris Hupkey, do MUFG Bank Union. Hoje, os EUA registraram o maior número diário de novas infecções por Covid-19 desde o dia 23 de abril. "As estatísticas da Covid-19 revelam casos em aceleração nos pontos de foco conhecidos do Texas, Flórida, Arizona e Califórnia - que contribuíram para o crescimento da aversão ao risco", diz o analista Ian Lyngen, do BMO Capital Markets.
A preocupação com a retomada da economia aumentou após o FMI cortar as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) global em 2020. A estimativa da entidade passou de uma retração de 3% para um encolhimento de 4,9%.
Novas tensões comerciais também pesaram no mercado acionário. O Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR, pela sigla em inglês) informou hoje que o país estuda impor tarifas a US$ 3,1 bilhões em exportações da União Europeia e do Reino Unido.
"Todas as esperanças de investidores que buscam uma economia melhor para melhorar os resultados das empresas fechadas na recessão foram frustradas", afirma Hupkey, do MUFG.
Nesse quadro, a ação da Boeing fechou em queda de 5,96%, pressionando o Dow Jones. Entre os bancos, Bank of America caiu 3,95%, Citigroup cedeu 4,04% e Goldman Sachs, 3,30%. No setor de tecnologia, Apple fechou em baixa de 1,77% e Microsoft, de 2,02%. Facebook caiu 3,39%, Alphabet cedeu 2,14% e Amazon, 1,09%.
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