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Economia

- Publicada em 24 de Junho de 2020 às 13:41

Bolsas da Europa fecham em forte queda, com coronavírus, tensões comerciais e FMI

Índice Stoxx 600 encerrou com baixa de 2,78% nesta quarta-feira

Índice Stoxx 600 encerrou com baixa de 2,78% nesta quarta-feira


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam quarta-feira (24) com robustas perdas, em um dia de generalizada aversão ao risco, em meio ao renovado pessimismo em relação à economia global. Investidores reagiram a uma combinação de notícias negativas, notadamente a revisão descendente do Fundo Monetário Internacional (PIB) para o Produto Interno Bruto (PIB) global em 2020 e o persistente aumento no número de casos de coronavírus, além do ressurgimento de tensões comerciais entre Estados Unidos e União Europeia.
As bolsas da Europa fecharam quarta-feira (24) com robustas perdas, em um dia de generalizada aversão ao risco, em meio ao renovado pessimismo em relação à economia global. Investidores reagiram a uma combinação de notícias negativas, notadamente a revisão descendente do Fundo Monetário Internacional (PIB) para o Produto Interno Bruto (PIB) global em 2020 e o persistente aumento no número de casos de coronavírus, além do ressurgimento de tensões comerciais entre Estados Unidos e União Europeia.
O índice Stoxx 600 encerrou com baixa de 2,78%, a 357,17 pontos, com os principais índices acionários do continente nas mínimas do dia. "O sentimento de mercado de ações está sendo testado na quarta-feira, à medida em que aumenta o número de casos de coronavírus, combinados com as ameaças tarifárias dos EUA contra a Europa arrastando fortemente o apetite pelo risco", resume o analista de mercados financeiros da Oanda, Edward Moya.
Pela manhã, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR, na sigla em inglês) divulgou comunicado em que informa estudar impor tarifas a US$ 3,1 bilhões de exportações da UE, em novo capítulo de uma longa disputa protagonizada por Washington e o bloco. A notícia se juntou aos relatos de alta no número de casos de coronavírus em território americano e derrubou índices acionários por todo o continente.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 cedeu 3,11%, a 6.123,69 pontos. Para adicionar mais uma camada de incertezas aos negócios, o negociador da UE para a saída do Reino Unido do Bloco, Michael Barnier, voltou a demonstrar incertezas quanto aos prospectos de um acordo comercial para o período subsequente ao Brexit, que se oficializa no final do ano.
O quadro nas bolsas europeias piorou após o FMI informar que atualizou para baixo a projeção para o PIB global, de queda de 3% para contração de 4,9%. O Fundo estima que a economia da zona do euro encolherá 10,2%, frente à previsão anterior de 7,5%. No Reino Unido, a retração deve ser de 10,2%, enquanto Alemanha deve perder 7,8% e França, 12,5%. Com o cenário, o índice CAC 40 recuou 2,92%, a 4.871,36 pontos na bolsa de Paris, enquanto, em Milão, o FTSE MIB cedeu 3,42%, a 19.162,98 pontos.
Em Frankfurt, o DAX registrou baixa de 3,43%, a 12.093,94 pontos. Diante do noticiário negativo, o mercado alemão ignorou a leitura surpreendente do índice de sentimento das empresas do país, que saltou de 79,7 pontos em maio para 86,2 pontos em junho.
Em Madri, o Ibex 35 caiu 3,27%, a 7.195,50 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 perdeu 1,75%, a 4.371,82 pontos.
 
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