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Economia

- Publicada em 24 de Junho de 2020 às 11:35

Cautela externa empurra Ibovespa para baixo

Ibovespa tem queda nesta manhã, mas pontuação permanece acima dos 95 mil pontos

Ibovespa tem queda nesta manhã, mas pontuação permanece acima dos 95 mil pontos


ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
A cautela externa prevalece e o Ibovespa cai nesta quarta-feira (24) após a alta de 0,67%, aos 95.975,16 pontos, na véspera. A despeito de uma gama de fatores internos capazes de motivar o investidor, temores de uma segunda onda pela pandemia de coronavírus nos EUA e na Alemanha deixam os mercados externos em estado de atenção, respingando na B3.
A cautela externa prevalece e o Ibovespa cai nesta quarta-feira (24) após a alta de 0,67%, aos 95.975,16 pontos, na véspera. A despeito de uma gama de fatores internos capazes de motivar o investidor, temores de uma segunda onda pela pandemia de coronavírus nos EUA e na Alemanha deixam os mercados externos em estado de atenção, respingando na B3.
Às 11h38min, o Ibovespa tinha queda de 0,87%, aos 95.138 pontos.
O esclarecimento do presidente norte-americano, Donald Trump, de que o acordo comercial fase 1 entre seu país e a China está "intacto" e impulsionou os negócios ontem, hoje parece ser insuficiente para apagar os estragos feitos pelo assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro. Os ativos no exterior têm desempenho negativo, com os chineses não "engolindo" a afirmação de Trump após Navarro ter falado em "guerra fria" ao comentar o tema acordo comercial. Se não bastasse, os EUA estudam a imposição de novas tarifas a US$ 3,1 bilhões em exportações da União Europeia (UE) e do Reino Unido.
"Até que saia a decisão da votação do marco regulatório e seus detalhes, a Bolsa pode ter volatilidade, com tendência negativa por causa do exterior", afirma Sandra Peres, analista da Terra Investimentos.
A analista explica que o risco de um novo isolamento social em países que já retomaram suas atividades e estão dando andamento a recuperação pode resultar em um "retrocesso" deste processo. "O mercado está comprando uma retomada mais forte da economia apesar da falta de uma vacina para combater a pandemia de coronavírus, pois isso pode diminuiu ou até mesmo acabar com essa instabilidade", acrescenta.
No Brasil, às 16 horas, o Senado deve começar a votação do novo marco legal do saneamento básico, cuja expectativa é de aprovação. Se aprovado sem alterações, o texto segue para sanção presidencial.
Com o projeto, a iniciativa privada poderá atuar na exploração do setor e há estimativa de geração de 1 milhão de empregos. "Como pode sair só no fim do dia, pode se ter volatilidade na Bolsa, onde o investidor ficará à espera dos detalhes da esperada aprovação. De todo modo, é algo positivo pois deve destravar das empresas do setor, que podem ter maior manobra para negócios, com perspectivas de crescimento e melhora dos serviços prestados à população", afirma Sandra.
Além dessa expectativa que eventualmente pode limitar as perdas na B3 hoje, também pode ajudar neste movimento a valorização de 2,70% do minério de ferro no porto chinês de Qingdao hoje, a US$ 103,34 a tonelada. Contudo, às 10h53min, as ações da Vale ON cediam 0,05%.
Já as ações do setor bancário têm novas quedas depois das vistas ontem, ainda reagindo a algumas medidas do Banco Central que eventualmente podem colocar em risco o crédito e mesmo indicar interferência da autoridade monetária nos bancos, conforme analistas.
Às 10h55min, Unit de Santander figurava na lista das maiores perdas do Ibovespa, com declínio de 3,05%; Itaú Unibanco PNB perdia 2,31%; e Bradesco PN caía 1,95%.
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