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Economia

- Publicada em 23 de Junho de 2020 às 13:05

Entidades de Porto Alegre criticam restrições ao setor alimentício

Bares e restaurantes devem restringir as atividades a partir de quinta-feira

Bares e restaurantes devem restringir as atividades a partir de quinta-feira


LUIZA PRADO/JC
Entidades do setor alimentício de Porto Alegre rejeitaram a nova medida da prefeitura de enfrentamento à Covid-19, anunciada na manhã desta terça-feira (23). A partir desta quinta (25), bares e restaurantes deverão restringir as atividades por orientação municipal.
Entidades do setor alimentício de Porto Alegre rejeitaram a nova medida da prefeitura de enfrentamento à Covid-19, anunciada na manhã desta terça-feira (23). A partir desta quinta (25), bares e restaurantes deverão restringir as atividades por orientação municipal.
“Estamos preparados, treinados e com todos os processos seguros em dia. Sabemos que podemos receber os clientes da forma mais correta possível”, afirmou Henry Chmelnitsky, presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre (Sindha), em nota divulgada nesta terça. “Estávamos de acordo, dentro do cenário que é possível, com a determinação de operar até as 17 horas, já que é bastante consistente levando em conta, sobretudo, o fluxo de pessoas na Região Central que precisam fazer suas refeições. Mas voltar ao delivery e take away é preocupante. Esse efeito 'abre e fecha' vai deixar reflexos muito duros para a nossa economia.”
O presidente ainda ressalta que o segmento desenvolveu protocolos seguros para a reabertura econômica. “Agora voltamos a uma determinação que nos deixa sem saída a não ser ver nossos negócios resistindo para não fechar as portas permanentemente”, diz Chmelnitsky.
Na segunda-feira (22), Chmelnitsky havia apoiado as restrições propostas durante o fim de semana pelo prefeito Nelson Marchezan Junior. Ele avaliou as mudanças como "compreensíveis" e salientou que o mais importante no momento é impedir o avanço no número de casos de mortes na região.
Já a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Sul (Abrasel no RS) afirma, em nota, temer nova onda de demissões em massa e fechamentos definitivos no setor. 
“A Abrasel está extremamente preocupada com o futuro do nosso setor. A nossa situação está bastante grave. A partir de quinta-feira estaremos em um novo cenário de readaptação com o agravante de já estarmos debilitados com o fechamento anterior. Mas torcemos para que os restaurantes consigam sobreviver a mais esse retrocesso", diz a presidente da Abrasel no RS, Maria Fernanda Tartoni, no texto.
De acordo com a nota, a entidade disponibilizou orientações e dicas para a readequação a seus associados. A presidente da Abrasel no RS ainda diz que o setor está na expectativa da prorrogação da MP 936, que "pode garantir o emprego de milhares de pessoas". 
Tartoni destaca que o delivery, take away ou pegue e leve não são um meio de subsistência suficiente para muitos restaurantes, pois não geram capital que permita manter a operação ativa. Assim, os associados buscam por alternativas de linhas de crédito possíveis de serem pagas para prosseguir com a operação.
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