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Economia

- Publicada em 19 de Junho de 2020 às 17:28

Petróleo fecha em alta com sinalização de retomada comercial EUA-China e demanda

Barril do petróleo WTI para julho fechou em alta de 2,00%, a US$ 39,83

Barril do petróleo WTI para julho fechou em alta de 2,00%, a US$ 39,83


MARK FELIX/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, nesta sexta-feira (19) na esteira do otimismo com o diálogo entre China e Estados Unidos, que retomaram o acordo comercial "fase 1" e as compras chinesas de produtos agrícolas americanos. À sinalização feita ao mercado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+), comprometendo-se a cumprir os cortes de produção, somou-se a percepção de aumento na demanda, segundo analistas.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, nesta sexta-feira (19) na esteira do otimismo com o diálogo entre China e Estados Unidos, que retomaram o acordo comercial "fase 1" e as compras chinesas de produtos agrícolas americanos. À sinalização feita ao mercado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+), comprometendo-se a cumprir os cortes de produção, somou-se a percepção de aumento na demanda, segundo analistas.
O barril do petróleo WTI para julho fechou em alta de 2,00%, a US$ 39,83, na New York Mercantile Exchange (Nymex), com elevação de 9,94% na semana. O Brent para agosto subiu 1,64%, a US$ 42,19 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), e apresentou alta de 8,93% na comparação semanal.
Os contratos futuros do petróleo subiam mais de 2% na madrugada desta sexta-feira, ampliando ganhos da sessão anterior, um dia após países da Opep+ se comprometerem a se esforçar para cumprir cortes na oferta previstos no acordo coletivo do grupo.
Além disso, o retorno mais rápido da demanda apoiava as cotações, segundo avaliação do Commerzbank. Segundo Eugen Weinberg, analista do banco alemão, os principais traders de petróleo, que esperavam uma queda de até 30% na demanda em abril, viram "uma recuperação dinâmica nos últimos tempos". "A demanda na China, o maior importador de petróleo do mundo, agora aparentemente se normalizou e recuperou seu nível anterior à crise. Também houve recuperação considerável na Europa e nos EUA nas últimas semanas, mostrando que a demanda global de petróleo está atualmente apenas 10% abaixo do nível em que estava há um ano", afirma.
Para completar o otimismo para os mercados, também nesta sexta-feira, a Baker Hughes (companhia que presta serviços no setor) apontou que número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA recuou 10 na última semana, a 189.
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