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Economia

- Publicada em 18 de Junho de 2020 às 17:36

Petróleo fecha em alta com reunião da Opep+ e compromisso de produtores com corte

Barril do petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,20% nesta quinta-feira

Barril do petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,20% nesta quinta-feira


SAUDI ARAMCO/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (18) com membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) dando sinal de que os cortes feitos na produção devem ajudar a conter o desequilíbrio entre oferta e demanda enquanto o mundo se recupera da pandemia. O Iraque e o Casaquistão apresentaram um plano detalhado para cumprir sua cota nos cortes de produção, e a Rússia declarou ver estabilidade no mercado até o final do ano. As notícias tiraram o foco da possível nova onda de Covid-19 na China e nos EUA que ameaça a recuperação da economia.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (18) com membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) dando sinal de que os cortes feitos na produção devem ajudar a conter o desequilíbrio entre oferta e demanda enquanto o mundo se recupera da pandemia. O Iraque e o Casaquistão apresentaram um plano detalhado para cumprir sua cota nos cortes de produção, e a Rússia declarou ver estabilidade no mercado até o final do ano. As notícias tiraram o foco da possível nova onda de Covid-19 na China e nos EUA que ameaça a recuperação da economia.
O barril do petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,20%, a US$ 39,05 na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para o mesmo mês subiu 1,97%, a US$ 41,51 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Os contratos de petróleo apresentavam tendência de alta desde a manhã (horário de Brasília) com a expectativa da reunião do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Opep+, avaliando o cumprimento do acordo de redução na oferta pelo grupo.
Na reunião, o Iraque e o Casaquistão apresentaram um plano detalhado para cumprir sua conta nos cortes de oferta de petróleo, para compensar o excesso de produção em maio. A Nigéria e a Angola, no entanto, têm até o dia 22 de junho para apresentar seus planos.
Em comunicado oficial a Opep+ reiterou a importância do acordo de corte na produção de petróleo, alcançado em abril, para a estabilização do mercado e para a recuperação econômica, "em face do choque da pandemia de Covid-19 e da subsequente crise econômica global".
Já o ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, disse hoje acreditar que o mercado de petróleo pode chegar ao equilíbrio no final deste ano. "Na minha opinião, as cotações de hoje refletem a situação real do mercado. Hoje elas oscilam em torno de US$ 40 por barril", disse ele em entrevista a uma rádio russa.
À Bloomberg, Novak afirmou que "ainda há muita incertezas sobre o ritmo da retomada" na demanda por petróleo, diante da pandemia da Covid-19, mas que em junho parece haver uma "dinâmica boa" no mercado da commodity.
Para Eugen Weinber, analista do Commerzbank, o mercado de petróleo está constantemente "alternando entre luz e sombra, em outras palavras, o que significa que os preços provavelmente continuarão a sofrer flutuações extremamente altas", principalmente porque o mercado tem olhado mais para as ações da Opep+ em meio à pandemia.
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