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Economia

- Publicada em 19 de Junho de 2020 às 03:00

Crise reduz em 30,9% abertura de novas empresas em abril

Isolamento social pode ter postergado encerramento de empresas

Isolamento social pode ter postergado encerramento de empresas


CLAUDIO FACHEL/CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Como consequência da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, o fluxo de abertura de empresas caiu 30,9% em abril, em comparação ao mesmo mês de 2019. Em sentido oposto ao esperado, o fechamento de empresas foi menor em abril, com queda de 41,1% de encerramentos formais em comparação ao mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia.
Como consequência da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, o fluxo de abertura de empresas caiu 30,9% em abril, em comparação ao mesmo mês de 2019. Em sentido oposto ao esperado, o fechamento de empresas foi menor em abril, com queda de 41,1% de encerramentos formais em comparação ao mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia.
"O encerramento formal de empreendimentos é a última etapa no ciclo de vida de um empreendedor, então ele vai adotar uma série de medidas econômicas e também de combate aos impactos que está sofrendo até que ele tenha a capacidade de reaquecer esse negócio e, caso não seja viável, como última etapa, ele recorre ao fechamento formal do seu negócio, ou seja, o encerramento do seu sonho", explicou o secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro.
O secretário-adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Gleisson Rubin, esclareceu que o isolamento social também pode ter postergado o encerramento formal das empresas. "Uma das razões possíveis é a menor circulação de pessoas, consequentemente o menor fluxo de deslocamento de empreendedores até as juntas comerciais para realizar procedimentos de encerramento das empresas. Além disso, há o efeito da postergação da decisão de fechar seu empreendimento em face das medidas de socorro do governo", disse.
Entre abril e março, foram abertas 189 mil empresas e 58,6 mil foram fechadas. O saldo foi positivo em 131,2 mil estabelecimentos. De acordo com o estudo, no primeiro quadrimestre do ano, foram abertas 1,03 milhão de empresas, o que representa um aumento de 1,2% em relação ao último quadrimestre de 2019 e queda de 1,1% quando comparado com mesmo período de 2019. Em contrapartida, foram fechadas 351.181 empresas, queda de 6,6% em relação ao último quadrimestre de 2019 e queda de 12% ao mesmo período no ano anterior. O saldo dos primeiros quatro meses do ano foi positivo em 686,8 mil empresas. Até abril eram 18,4 milhões de empreendimentos ativos. São Paulo é o estado com o maior número de empresas, com 5,2 milhões. Em seguida vem Minas Gerais, com quase 2 milhões, e o Rio de Janeiro, com 1,7 milhão. O estado de São Paulo, o mais afetado pela pandemia, também registrou o maior número de empresas fechadas, com 97 mil no primeiro quadrimestre do ano. As atividades que mais tiveram empresas abertas foram de cabeleireiro, manicure e pedicure (55,9 mil), e comércio varejista de vestuário e acessórios (51 mil).
 
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