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Economia

- Publicada em 17 de Junho de 2020 às 18:58

Petróleo fecha em queda com nova onda de covid-19 e aumento nos estoques

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (17), com notícias sobre aumento de volume de óleo bruto estocado nos EUA, além das preocupações crescentes com uma segunda onda de covid-19, no território americano e na China. O relatório semanal de estoques nos EUA do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) apontou elevação dos estoques da commodity, mas recuo nas reservas de gasolina, destilados e também na produção média diária, o que ajudou a reduzir perdas.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (17), com notícias sobre aumento de volume de óleo bruto estocado nos EUA, além das preocupações crescentes com uma segunda onda de covid-19, no território americano e na China. O relatório semanal de estoques nos EUA do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) apontou elevação dos estoques da commodity, mas recuo nas reservas de gasolina, destilados e também na produção média diária, o que ajudou a reduzir perdas.
O barril do petróleo WTI para agosto fechou em queda de 1,14%, a US$ 38,21 na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para agosto subiu 0,61%, a US$ 40,71 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Os contratos de petróleo iniciaram a sessão de hoje em baixa como resposta a estimativas da American Petroleum Institute (API), no fim da tarde de ontem, de aumento de 3,9 milhões de barris no volume de petróleo bruto estocado nos EUA na última semana.
No noticiário internacional, O ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, disse que há incertezas a respeito da recuperação da demanda global por petróleo, mas enfatizou que houve sinais positivos em maio e junho, com incipiente estabilização do mercado.
Preocupações com uma segunda onda de infecções por coronavírus também trazem temores sobre o rápido retorno da demanda pela commodity. Para Eugen Weinberg, analista do Commerzbank, o registro de um número recorde de novos casos e medidas de quarentena restabelecidas em partes de Pequim, "podem representar um risco para o aumento dos preços".
Quando se trata de avaliar a disciplina de cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a Agência Internacional de Energia "parece ser menos otimista" apontando pequena queda de estoques em nível global, em "meros 6 milhões de barris por dia neste ano", afirma o economista do Commerzbank.
"Apesar da recuperação da demanda e do provável déficit de oferta a partir de julho, a situação permanece frágil no mercado de petróleo", conclui Weinberg.
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