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Economia

- Publicada em 17 de Junho de 2020 às 03:00

Abertura gradual do comércio leva alívio a calçadistas

Ferreira alerta que o setor é muito dependente do mercado interno

Ferreira alerta que o setor é muito dependente do mercado interno


/ABICALÇADOS/DIVULGAÇÃO/JC
A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) divulgou, nesta terça-feira, o mais recente balanço dos impactos da pandemia do novo coronavírus no setor calçadista brasileiro. Na última semana, conforme dados levantados junto a empresas do setor, foram perdidos cerca de 250 postos de trabalho, o menor número desde o início da pesquisa, no final de março. Dos postos perdidos, 102 foram no Rio Grande do Sul e 105, em São Paulo. Com o registro, o setor somou 36,22 mil postos perdidos desde o início do levantamento. Rio Grande do Sul, com 10,8 mil postos perdidos, e São Paulo, com a perda de 10,79 mil postos, lideram o ranking de demissões. O volume de demissões é cerca de 13% do total de empregos gerados pela atividade (269 mil postos em dezembro de 2019).
A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) divulgou, nesta terça-feira, o mais recente balanço dos impactos da pandemia do novo coronavírus no setor calçadista brasileiro. Na última semana, conforme dados levantados junto a empresas do setor, foram perdidos cerca de 250 postos de trabalho, o menor número desde o início da pesquisa, no final de março. Dos postos perdidos, 102 foram no Rio Grande do Sul e 105, em São Paulo. Com o registro, o setor somou 36,22 mil postos perdidos desde o início do levantamento. Rio Grande do Sul, com 10,8 mil postos perdidos, e São Paulo, com a perda de 10,79 mil postos, lideram o ranking de demissões. O volume de demissões é cerca de 13% do total de empregos gerados pela atividade (269 mil postos em dezembro de 2019).
Para o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, o dado confirma a projeção inicial da entidade, de que o quadro de demissões ficaria mais estável a partir do retorno gradual do funcionamento do varejo físico nos principais centros comerciais brasileiros. "O setor calçadista é muito dependente do mercado interno, especialmente do varejo físico, que responde por mais de 85% das nossas vendas totais. Com a abertura gradual das lojas, é natural que as coisas melhorem paulatinamente. Assim como o segmento sente rapidamente a queda na demanda, também sente rapidamente qualquer melhora no ambiente de vendas, com reflexo direto nos postos de trabalho", comenta o dirigente, acrescentando que, no entanto, o setor ainda está longe de ter uma retomada mais substancial. "Lojistas ainda estão com produtos estocados", conclui.
O levantamento realizado junto às empresas também aponta que o setor vem operando com menos de 40% da sua capacidade instalada. A projeção é de uma queda de até 30% na produção de calçados ao longo do ano, o que faria o setor retornar a patamares de 16 anos atrás, com pouco mais de 640 milhões de pares produzidos.
 
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