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Economia

- Publicada em 15 de Junho de 2020 às 03:00

Mercado livre deve ter 50% do consumo em 10 anos, prevê presidente da Eletrobras

Em 10 anos, o mercado livre de energia deve responder por mais da metade do consumo brasileiro, concentrando todo o consumo industrial e comercial de grande porte, e possivelmente também o segmento residencial de maior consumo.
Em 10 anos, o mercado livre de energia deve responder por mais da metade do consumo brasileiro, concentrando todo o consumo industrial e comercial de grande porte, e possivelmente também o segmento residencial de maior consumo.
A avaliação é do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior. "Acredito muito nesse mercado, acho que é a saída, tal qual em outros países do mundo, e faz parte do projeto de modernização do setor", disse o executivo, citando projeto de lei do Senado, durante live promovida na sexta-feira passada pela Genial Investimentos.
Ele destacou, em particular, o movimento de segmentação que vem sendo observado pelos agentes de comercialização e customização dos contratos e serviços no mercado livre, para melhor atendimento do consumidor. E citou, em particular, o crescente interesse por energia certificada, proveniente de fonte renováveis.
"E teremos vantagem nisso, nós - Eletrobras - e o Brasil, mas nós mais que o Brasil", disse, referindo-se ao fato de que a matriz elétrica da estatal possui 96% de fontes renováveis, enquanto, no Brasil, esse índice é de cerca de 80%. Ferreira Jr. também citou que, após um período de preços mais baixos, afetados pela redução da atividade econômica provocada pela pandemia, já se observa um início de recuperação, refletindo o otimismo dos mercados com a retomada econômica.
O presidente da Eletrobras minimizou os problemas enfrentados por alguns agentes do mercado livre no início das medidas de distanciamento social, quando consumidores livres foram à Justiça em busca de liminares que permitissem flexibilização dos contratos. "Tem muito pouca tentativa de mudança de contrato", disse.
Segundo ele, a Eletrobras registrou apenas pedidos de renegociação para o pagamento das faturas, por causa de problemas de caixa enfrentados por seus clientes. "Este é um mercado rigoroso, no qual as relações bilaterais são muito importantes, e isso explica, em grande medida, o porquê da não enganação", disse Ferreira Jr., em uma referência a uma possível tentativa de consumidores de buscar uma redução de contratos para se aproveitarem do momento de baixa dos preços no mercado spot.
 
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