Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 12 de Junho de 2020 às 21:29

Bolsas de NY têm alta, mas acumulam perdas na semana com rumores sobre a Covid-19

Dow Jones subiu 1,90%, S&P 500 registrou alta de 1,31% e o Nasdaq avançou 1,01%

Dow Jones subiu 1,90%, S&P 500 registrou alta de 1,31% e o Nasdaq avançou 1,01%


SPENCER PLATT/GETTY IMAGES/AFP/JC
Agência Estado
Em um pregão volátil, as bolsas de Nova Iorque conseguiram firmar uma recuperação nesta sexta-feira (12), após a forte queda desta quinta (11), e fecharam em alta. O Brasil, o Ibovespa fechou em baixa. O dólar voltou a ficar acima de R$ 5,00.
Em um pregão volátil, as bolsas de Nova Iorque conseguiram firmar uma recuperação nesta sexta-feira (12), após a forte queda desta quinta (11), e fecharam em alta. O Brasil, o Ibovespa fechou em baixa. O dólar voltou a ficar acima de R$ 5,00.
Na semana, porém, os principais índices acionários norte-americanos acumularam perdas, em meio a temores de uma segunda onda de infecções por covid-19 e declarações cautelosas do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a retomada econômica nos Estados Unidos
Depois de ter registrado na quinta o maior recuo precentual desde 16 de março, o índice Dow Jones subiu 1,90%, a 25.605,54 pontos. O S&P 500 registrou alta de 1,31%, a 3.041,31 pontos, e o Nasdaq avançou 1,01%, a 9.588,31 pontos. Durante a sessão, no entanto, os três índices acionários chegaram a operar em baixa. Na comparação semanal, as perdas foram de 5,52%, 4,77% e 2,30%, respectivamente
"Não houve catalisador específico para a alta do mercado acionário fora do fato de que a quinta-feira foi o pior dia para as ações desde março, portanto, uma alta de alívio não é incomum", avalia a diretora de estratégias cambiais da BK Asset Management, Kathy Lien.
No final da manhã desta sexta, 12, a Universidade de Michigan informou que o sentimento do consumidor americano, importante indicador da retomada econômica, subiu de 72,3% em maio para 78,9 em junho. Lien diz que os dados superaram a expectativa, mas minimiza: "o aumento não pegou ninguém de surpresa, já que a recuperação prévia das ações e a reabertura nos estados americanos certamente aumentaria o sentimento."
As preocupações com uma possível segunda onda do coronavírus, no entanto, permanecem no radar. "Novos casos nos EUA continuam a subir em partes da economia, como o Texas, que foram reabertas", afirma o estrategista global do Rabobank Michael Every.
Para analistas do Brown Brothers Harriman (BBH), enquanto o Fed e outros bancos centrais continuarem a injetar grandes quantidades de liquidez no sistema financeiro, os ativos de risco devem se recuperar. Hoje, a autoridade monetária americana publicou um relatório em que se comprometeu com "taxas de juros de longo prazo moderadas". Presidente da distrital de Richmond do Fed, Thomas Barkin alertou para as consequências do endividamento que resultará da crise.
No S&P 500, os setores mais beneficiados hoje pela recuperação foram o imobiliário (+3,16%), o financeiro (+3,01%) e o de energia (+2,71%). As ações da Boeing estiveram em destaque e subiram 11,48%. Entre os bancos, os papéis do Citigroup avançaram 7,98%, os do Wells Fargo registraram alta de 4,40% e os do Morgan Stanley ganharam 3,84%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO