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Economia

- Publicada em 11 de Junho de 2020 às 09:57

Bolsa de Nova York vai deslistar Latam após pedido de recuperação judicial

Sob impacto da Covid-19, Latam pediu recuperação nas operações do Chile, Peru, Colômbia, Equador e EUA

Sob impacto da Covid-19, Latam pediu recuperação nas operações do Chile, Peru, Colômbia, Equador e EUA


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
A Bolsa de Nova York (NYSE) anunciou que sua equipe de regulação determinou a imediata suspensão das negociações de ADS (American Depository Shares, que representam ações) do Grupo Latam Airlines, que pediu recuperação judicial. Em 26 de maio, a NYSE havia anunciado que começaria os procedimentos para retirar a empresa área das companhias com ações listadas.
A Bolsa de Nova York (NYSE) anunciou que sua equipe de regulação determinou a imediata suspensão das negociações de ADS (American Depository Shares, que representam ações) do Grupo Latam Airlines, que pediu recuperação judicial. Em 26 de maio, a NYSE havia anunciado que começaria os procedimentos para retirar a empresa área das companhias com ações listadas.
Segundo comunicado, a empresa teve o direito de solicitar, até a terça-feira (9), a revisão das determinações perante o corpo de diretores da bolsa. No mesmo dia, a Latam informou que não exerceria esse direito.
Por isso, diz a NYSE em comunicado, a bolsa agora suspende as negociações das ADS e dará início à deslistagem dessas aplicações junto à SEC (a CVM dos Estados Unidos). A Latam Airlines comunicou no dia 26 de maio que a companhia e suas afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos estavam recorrendo à proteção contra falência nos EUA.
O grupo informou que suas afiliadas na Argentina, Brasil e Paraguai não foram incluídas no documento. "À luz dos efeitos da Covid-19 no setor de aviação mundial, esse processo de reorganização oferece à Latam a oportunidade de trabalhar com os credores do grupo e outras partes interessadas para reduzir sua dívida, acessar novas fontes de financiamento e continuar operando, enquanto permite ao grupo transformar seus negócios para essa nova realidade", afirmou a companhia na mensagem.
A empresa deverá requisitar o chamado Capítulo 11 (lei americana que concede prazo às empresas para se reorganizarem financeiramente e que equivale à recuperação judicial no Brasil). A maior companhia aérea da América Latina afirmou que conseguiu financiamento de acionistas, incluindo as famílias Cueto e Amaro e Qatar Airways, para fornecer até US $ 900 milhões (R$ 4,90 bilhões) em financiamento de devedores em posse.
Agência Folhapress
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