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Economia

- Publicada em 09 de Junho de 2020 às 22:14

Bancos de fomento ajustam produtos para os clientes

Noronha, do BRDE, destaca a intenção de auxiliar os pequenos negócios

Noronha, do BRDE, destaca a intenção de auxiliar os pequenos negócios


LUIZA PRADO/JC
Adriana Lampert
O cenário de pandemia do novo coronavírus impôs aos bancos de fomento gaúchos a necessidade de aperfeiçoar ferramentas para facilitar o acesso ao crédito para micro, pequenos e médios empresários. Segundo o vice-presidente e diretor de Planejamento e Financeiro do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Luiz Corrêa Noronha, o ticket médio da instituição que - antes da crise gerada pela necessidade de interrupção de atividades, com decretos de isolamento social - era de R$ 1 milhão, caiu para valores bem menores. "Fizemos uma revisão nas linhas de crédito para adequá-las às demandas, ponto que consideramos crucial para o fomento às empresas durante a pandemia. Hoje nosso limite inferior é de R$ 200 mil".
O cenário de pandemia do novo coronavírus impôs aos bancos de fomento gaúchos a necessidade de aperfeiçoar ferramentas para facilitar o acesso ao crédito para micro, pequenos e médios empresários. Segundo o vice-presidente e diretor de Planejamento e Financeiro do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Luiz Corrêa Noronha, o ticket médio da instituição que - antes da crise gerada pela necessidade de interrupção de atividades, com decretos de isolamento social - era de R$ 1 milhão, caiu para valores bem menores. "Fizemos uma revisão nas linhas de crédito para adequá-las às demandas, ponto que consideramos crucial para o fomento às empresas durante a pandemia. Hoje nosso limite inferior é de R$ 200 mil".
Noronha foi um dos convidados da segunda edição online do MenuPOA, que ocorreu em live promovida na página da Associação Comercial de Porto Alegre no Facebook. O evento também contou com a presença do presidente do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) União Metropolitana RS, Ronaldo Sielichow.
Ofertando várias linhas de crédito para diversos setores, inclusive para economia criativa (uma das mais afetadas pela necessidade de isolamento social), o BRDE tem apostado em promover um acesso mais célere e adequado ao crédito para micro pequenas e médias empresas, afirmou o vice-presidente do banco de fomento.
"Estamos em contato com seis instituições internacionais dispostas a revisar processos e financiar o capital de giro de pequenos negócios", sinalizou Noronha. De acordo com o gestor, o BRDE também considera importante apostar no fomento de empresas que possibilitem produtos e serviços que aumentem o consumo, fator capaz de gerar emprego e renda. Uma das iniciativas da instituição foi a repactuação de dívidas em sete meses para os antigos credores.
"Sabemos, com isso, que nossos clientes não irão tirar do caixa deles para nos pagar, pelo menos até o final de setembro", afirmou Noronha. Ele admitiu que de modo geral o nível de exigência de documentação e garantias para o acesso ao crédito no País segue "muito burocrático". "Isso tudo toma um tempo brutal, que as pessoas não têm."
O vice-presidente do BRDE, destacou ainda que para que haja uma retomada na economia, é fundamental a criatividade no fomento, citando como exemplo o aval solidário, oferecido por um banco de fomento do Nordeste. "Não há mais espaço para a burocracia. vamos ter que correr mais riscos para ajudar os pequenos micro e médios empresários", admitiu.
Ronaldo Sielichow lembrou que um dos aspectos que desburocratizam os processos no Sicredi é o fato do banco estar dividido por regiões no Estado. Segundo ele, os setores da economia que mais têm solicitado acesso ao crédito são o de comércio e turismo, seguidos por pequenas indústrias e o setor de serviços. Na opinião do presidente do Sicredi RS, é preciso restabelecer a confiança entre os empreendedores gaúchos. "Muita gente ainda está com medo e insegura, sem saber se no caso de reabrir o negócio, logo não irá ter que fechar."
O gestor do Sicredi lembrou ainda da importância de se consumir produtos regionais, como uma forma de possibilitar que as empresas locais se reestabeleçam e gerem emprego e renda. "Somente assim poderemos caminhar de fato para retomada da economia pós-pandemia", opinou. Mediador do debate, o presidente da Associação Comercial de Porto Alegre, Paulo Afonso Pereira, destacou que o aporte às pequenas empresas neste momento é "fundamental" para evitar que negócios que foram construídos e mantido por muitos anos, "desmoronem em apenas seis meses".
 
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