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Economia

- Publicada em 09 de Junho de 2020 às 09:32

Exportações de calçados recuaram 66% em maio

Foram embarcados 2,7 milhões de pares, que geraram US$ 23,9 milhões, quedas tanto em volume (-64,7%) quanto em receita (-66%)

Foram embarcados 2,7 milhões de pares, que geraram US$ 23,9 milhões, quedas tanto em volume (-64,7%) quanto em receita (-66%)


BIBI CALÇADOS/DIVULGAÇÃO/JC
Os efeitos da pandemia do novo coronavírus seguem impactando os resultados das exportações brasileiras de calçados. Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em maio, foram embarcados 2,7 milhões de pares, que geraram US$ 23,9 milhões, quedas tanto em volume (-64,7%) quanto em receita (-66%) em relação ao mês correspondente de 2019. Com o resultado, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2020, as exportações somaram 39,53 milhões de pares e US$ 294,9 milhões, quedas de 22,1% e 28,7%, respectivamente, ante igual período do ano passado.
Os efeitos da pandemia do novo coronavírus seguem impactando os resultados das exportações brasileiras de calçados. Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em maio, foram embarcados 2,7 milhões de pares, que geraram US$ 23,9 milhões, quedas tanto em volume (-64,7%) quanto em receita (-66%) em relação ao mês correspondente de 2019. Com o resultado, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2020, as exportações somaram 39,53 milhões de pares e US$ 294,9 milhões, quedas de 22,1% e 28,7%, respectivamente, ante igual período do ano passado.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o resultado já era esperado pelo setor, que percebe seus pedidos minguando desde o início do ano. “Em 2020, não tivemos nenhum resultado positivo na relação com 2019, mas as quedas foram acentuando com o passar dos meses. As exportações devem estabilizar, ou demonstrar quedas menores, somente no último trimestre do ano. Devemos fechar 2020 com um revés na casa de 30% nos embarques”, projeta o dirigente, ressaltando que a exportação nacional do setor deve retornar a patamares da década de 1980. Segundo ele, além da retração da demanda internacional, serviços logísticos prejudicados e a concorrência cada vez mais feroz dos produtores asiáticos, que reativaram suas economias muito antes do Brasil, explicam o quadro de queda nos embarques brasileiros.
Nos cinco primeiros meses, o principal destino do calçado brasileiro no exterior foi os Estados Unidos, para onde foram enviados 3,8 milhões de pares, que geraram US$ 57,7 milhões, quedas de 32,3% e de 32,1%, respectivamente, ante o mesmo ínterim do ano passado. O segundo destino foi a Argentina, que importou 2,88 milhões de pares verde-amarelos por US$ 29,47 milhões, quedas de 3,8% em volume e de 21,7% em receita no comparativo com o mesmo período de 2019. Completando os três principais destinos, a França importou 2,68 milhões de pares brasileiros, pelos quais foram pagos US$ 19,52 milhões, quedas de 17,8% e de 10,7%, respectivamente, ante 2019.
Maior exportador brasileiro de calçados, o Rio Grande do Sul foi responsável por 43,7% do total gerado pelas exportações nos primeiros cinco meses do ano. Mesmo assim, os gaúchos viram seus embarques despencarem em pares e valores na relação com o ano passado. No período, partiram do Rio Grande do Sul 9,25 milhões de pares, que geraram US$ 126,4 milhões, quedas de 24,5% e de 30,1%, respectivamente, no comparativo com o período correspondente de 2019.
Importações
Nos primeiros cinco meses do ano, entraram no Brasil 11,65 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 138,32 milhões, quedas de 16% em volume e de 10,3% em receita na relação com mesmo ínterim de 2019. Segregando apenas o mês de maio, as importações caíram 47,4% em pares e 50% em receita no comparativo com mês correspondente do ano passado (1,2 milhão de pares e US$ 15 milhões).
As principais origens das importações brasileiras nos cinco primeiros meses do ano foram os países asiáticos. Vietnã (com 4,68 milhões de pares e US$ 78,78 milhões, queda de 5% em volume e incremento de 1,2% em dólares), Indonésia (1,4 milhão de pares e US$ 23 milhões, quedas de 31% e 25%, respectivamente) e China (4,58 milhões de pares e US$ 18 milhões, quedas de 17,3% e de 7,2%, respectivamente), juntos, responderam por mais de 80% das importações brasileiras de calçados.
Nos cinco primeiros meses de 2020, em partes - cabedais, saltos, solados, palmilhas etc -, as importações brasileiras somaram US$ 9,37 milhões, 29,5% menos do que no mesmo período do ano passado. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã.
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