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Economia

- Publicada em 08 de Junho de 2020 às 12:37

Consumo doméstico e exportações de calçados caem em até 30% em 2020 no Brasil

Crise do novo coronavírus impactou a indústria calçadista no Brasil e gerou quedas

Crise do novo coronavírus impactou a indústria calçadista no Brasil e gerou quedas


DIEGO SOARES TALENTTARE/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) divulgou nesta segunda-feira (8) o Relatório Setorial da Indústria de Calçado do Brasil. Além das projeções para 2020, o relatório traz dados de 2019 e comparativos com os anos anteriores.
A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) divulgou nesta segunda-feira (8) o Relatório Setorial da Indústria de Calçado do Brasil. Além das projeções para 2020, o relatório traz dados de 2019 e comparativos com os anos anteriores.
A pandemia de coronavírus fez com que o setor saísse de uma projeção de crescimento no início do ano para uma queda brusca de até 30% na produção de calçados. O relatório aponta que o consumo doméstico de calçados caiu 29% e exportações diminuíram em 30% em 2020.
O Brasil é o 4º maior produtor mundial da indústria calçadista, com 908 milhões de pares de calçados produzidos em 2019. O valor representa um incremento de 0,4% em relação aos anos anteriores.
O relatório aponta perdas no mercado internacional, principalmente em relação aos concorrentes asiáticos. Em 2019 foram embarcados ao exterior 115 milhões de pares, que geraram US$ 972 milhões - um aumento de 1,5% em pares e queda de 0,4% em dólares na relação com 2018.
O Brasil perdeu mercados importantes, principalmente na América do Sul, em 2019. A participação brasileira no mercado é baixa, inferior a 1% do total exportado pelos Estados Unidos. A projeção é de que exportações caiam em 2020, o que deve levar o Brasil aos patamares da década de 1980, com cerca de 80 milhões de pares exportados.
Reduções no nível de emprego também marcaram 2019. Segundo o relatório, foram perdidos 3,7 mil postos, fechando o ano com 269,4 mil postos de trabalho diretos no setor. A previsão para 2020 é de maiores quedas, com perdas de até 57 mil postos devido à queda expressiva na produção. O ano deve terminar com pouco mais de 210 mil postos.
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