Após um período de paralisação devido ao coronavírus, a Feira do Azeite de Porto Alegre voltou neste sábado com algumas restrições. Para garantir a segurança dos participantes que foram até o pátio da Secretária de Agricultura, no bairro Menino Deus, os organizadores adotaram medidas sugeridas pelos órgãos de saúde. Por exemplo, foi obrigatório o uso de máscaras para os produtores e consumidores,estipulado um distanciamento de dois metros entre uma banca e outra e não houve degustações para evitar aglomerações.
O evento havia sido suspenso nos meses de março, abril e maio, como medida preventiva para conter os avanços da pandemia do coronavírus. Porém, com o novo decreto do governo do Estado e atendendo as orientações dos órgãos de saúde, todos os cuidados necessários foram adotados para receber o público apaixonado por azeite.
Sucesso em 2019, a Feira do Azeite busca reunir em Porto Alegre, sempre no primeiro sábado de cada mês, produtores de diferentes regiões do estado para apresentarem suas iguarias aos consumidores. Cerca de 20 rótulos de azeites extravirgem, muitos premiados internacionalmente, participam tradicionalmente da feira.
Os visitantes encontram os melhores azeites extravirgem do Estado e conhecem um pouco mais sobre a olivicultura, já que o RS é o maior produtor nacional da fruta. O Ibraoliva estima que, até 2025, o Brasil atinja 20 mil hectares plantados. A produção de azeitonas no Brasil em 2019 foi de 1,4 milhão de quilos em 2019. Em 2005, o consumo per capta no Brasil era de 0,1 litro e hoje é de 0,4 litro.
Panorama no Rio Grande do Sul
Existem 330 produtores no Rio Grande do Sul
40 marcas de azeite (no Brasil são 77)
12 unidades de processamentos e mais uma entrando na próxima safra