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Economia

- Publicada em 05 de Junho de 2020 às 11:55

Melhora externa impulsiona Ibovespa, que tem quinta alta seguida

Divulgação de dados sobre geração de emprego nos EUA impulsiona B3

Divulgação de dados sobre geração de emprego nos EUA impulsiona B3


ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
O Ibovespa está em seu quinto pregão consecutivo de alta, devendo terminar a semana com um dos melhores resultados de muito tempo. A busca por ativos de risco no exterior já impulsionava o índice futuro desde o início dos negócios nesta sexta-feira, ganhando ainda mais força após a divulgação do relatório de emprego de maio dos EUA. Depois de o dado ser informado, o Ibovespa futuro renovou máximas e atingiu nova pontuação, a dos 96 mil pontos.
O Ibovespa está em seu quinto pregão consecutivo de alta, devendo terminar a semana com um dos melhores resultados de muito tempo. A busca por ativos de risco no exterior já impulsionava o índice futuro desde o início dos negócios nesta sexta-feira, ganhando ainda mais força após a divulgação do relatório de emprego de maio dos EUA. Depois de o dado ser informado, o Ibovespa futuro renovou máximas e atingiu nova pontuação, a dos 96 mil pontos.
Às 11h55min desta sexta-feira (5), o Ibovespa subia 2,76%, aos 96.414 pontos, após máxima aos 97.355,75 pontos. A desaceleração do Ibovespa, contudo, não sugere mudança de tendência, mas um pouco de realização de lucros, pondera o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, lembrando que a semana foi "muito positiva" para o índice. Às 11h29min, o Ibovespa acumulava ganhos de 9,75% na semana, o que será a terceira consecutiva de elevação.
"O dado de emprego nos EUA saiu bem melhor do que as estimativas, com criação de vagas. Isso deve reforçar a visão de que o pior crise provocada pelo coronavírus ficou para trás nos EUA, dando sustentação para a Bolsa", avalia Luiz Roberto Monteiro, operador de mesa institucional da Renascença.
Como o Ibovespa tem se movimentado com base no desempenho do exterior, sobretudo de Nova York, a percepção de aceleração da retomada econômica mundial tende a ajudar a preparar o terreno para que o índice brasileiro busque logo os 100 mil pontos, estima.
"O Ibovespa pode caminhar mais, com alguns já até estimando 110 mil pontos no curto prazo", diz o diretor da CM Capital Markets, Fernando Barroso.
As bolsas americanas avançam, com alta máxima de 2,6%. Apesar da melhora da economia americana, segue no radar de investidores preocupações com a guerra comercial entre EUA e China. O governo chinês disse hoje que forçar as empresas chinesas a se retirarem das bolsas de valores dos Estados Unidos poderia prejudicar gravemente os interesses americanos. O desempenho dos dados de emprego norte-americano, de certa forma, indica que as ações fiscais e monetárias adotadas têm sentido efeito.
Ontem, o Ibovespa fechou com alta de 0,89%, aos 93.828,61 pontos. Até o momento, tem perda acumula no ano de 18,87%. Contudo, Barroso pondera que seria importante o Brasil fazer bom uso desses estímulos neste momento de crise para não ter grandes problemas fiscais no futuro. Após a divulgação dos dados de emprego nos EUA, o petróleo acelerou, o que reflete sobre as ações da Petrobrás que sobem entre 3,31% (PN) e 3,84% (ON). Além disso, o investidor avalia a notícia de que a empresa deu início à etapa de divulgação de oportunidade referente à venda de suas participações em empresas de energia elétrica.
A commodity já subia diante da expectativa de prorrogação no corte da produção da Opep+, cuja reunião ocorrerá amanhã. Quanto à Vale, o reforço deve vir do minério, que fechou em alta de 1,51%, a US$ 100,74 a tonelada, no porto chinês de Qingdao. Entretanto, no horário citado acima, as ações da mineradora subiam apenas 0,25%.
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