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Economia

- Publicada em 03 de Junho de 2020 às 18:21

Bolsas de Nova Iorque fecham em alta, com risk-on após otimismo da ADP por retomada

O índice Dow Jones fechou em alta de 2,05%, em 26.269,89 pontos

O índice Dow Jones fechou em alta de 2,05%, em 26.269,89 pontos


JEENAH MOON/GETTY IMAGES/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta quarta-feira (3), com o mercado em modo risk-on após dados de emprego no setor privado americano reforçarem a percepção dos investidores de que a retomada econômica com o fim do isolamento social será rápida. As tensões entre os Estados Unidos e a China, os protestos nos Estados Unidos e a possibilidade de uma segunda onda de infecção por Covid-19, porém, continuam no radar.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta quarta-feira (3), com o mercado em modo risk-on após dados de emprego no setor privado americano reforçarem a percepção dos investidores de que a retomada econômica com o fim do isolamento social será rápida. As tensões entre os Estados Unidos e a China, os protestos nos Estados Unidos e a possibilidade de uma segunda onda de infecção por Covid-19, porém, continuam no radar.
O índice Dow Jones fechou em alta de 2,05%, em 26.269,89 pontos, o S&P 500 avançou 1,36%, a 3.122,87 pontos, e o Nasdaq subiu 0,78%, a 9.682,91 pontos.
O setor privado dos EUA cortou 2,76 milhões de empregos em maio, segundo dados divulgados hoje pela ADP. A estimativa, no entanto, era de perda de 8,75 milhões de vagas no período. Com o resultado melhor do que o esperado, o otimismo do mercado com a recuperação econômica aumentou.
Em evento virtual, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse hoje que é provável uma recuperação parcial da economia global em 2021. Ela sugeriu, também, que os governos continuem a implementar medidas de estímulo fiscal para garantir o crescimento.
"As ações estão em alta em todo o mundo devido ao otimismo contínuo com a reabertura das economias, junto com dados surpreendentemente fortes de serviços da China, o que mostra que a segunda maior economia do mundo continua a se recuperar", dizem analistas da LPL Financial. Ontem, o país asiático informou que seu índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços subiu de 44,4 em abril para 55,0 em maio.
Segundo a LPL Financial, estímulos fiscais e monetários em larga escala ajudam na recuperação da confiança. Hoje, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciou uma expansão do seu programa de empréstimos a governos municipais e estaduais.
No S&P 500, o subíndice do setor industrial liderou as altas (+3,91%), seguido pelos dos setores financeiro (3,83%) e de energia (+3,05%). Este último apoiado pela alta nos preços do petróleo.
As ações da Boeing subiram 12,95%, depois que o fundo de hedge Third Point anunciou uma participação nos negócios da companhia aérea. Já entre os bancos, os papéis do Wells Fargo avançaram 5,22% e os do JPMorgan, 5,40%. No setor de energia, Chevron ganhou 2,63% e ExxonMobil registrou alta de 4,08%.
As tensões entre Washington e Pequim, porém, seguem no radar, já que os EUA planejam proibir companhias aéreas chinesas de operarem no país até 16 de junho. Os protestos em solo americano, que se espalharam após a morte de George Floyd, um homem negro que foi asfixiado por um policial branco, também seguem monitorados. (COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES)
 
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