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Economia

- Publicada em 05 de Junho de 2020 às 03:00

Transporte intermunicipal tem fluxo até 90% menor

Empresas estão se adequando e instalando dispositivos de segurança

Empresas estão se adequando e instalando dispositivos de segurança


/MARCO QUINTANA/JC
Adriana Lampert
Somando frota de quase 3 mil ônibus, que, antes da pandemia de Covid-19 transportavam em torno de 32 milhões de passageiros, de 497 municípios gaúchos, as empresas ligadas à Associação Rio-Grandense de Transporte Intermunicipal (RTI) viram o movimento cair significativamente nos últimos dois meses. "Quase paramos. Chegamos a ter menos de 90% da demanda normal", comenta o presidente da entidade, Hugo Eugênio Fleck. "Em termos absolutos, a queda maior é nas regiões com mais densidade populacional, mas, em termos de proporção, é geral", especifica.
Somando frota de quase 3 mil ônibus, que, antes da pandemia de Covid-19 transportavam em torno de 32 milhões de passageiros, de 497 municípios gaúchos, as empresas ligadas à Associação Rio-Grandense de Transporte Intermunicipal (RTI) viram o movimento cair significativamente nos últimos dois meses. "Quase paramos. Chegamos a ter menos de 90% da demanda normal", comenta o presidente da entidade, Hugo Eugênio Fleck. "Em termos absolutos, a queda maior é nas regiões com mais densidade populacional, mas, em termos de proporção, é geral", especifica.
Com as receitas caindo em mais de 80%, desde o início do isolamento social, as despesas aumentaram e muitas demissões já ocorreram em praticamente todas as empresas, embora ainda sem um número consolidado, de acordo com Fleck. "Por mais que desejemos o contrário, nosso setor não será diferente do que acontece em todas as áreas, ou seja, haverá, sim, fechamento de empresas", emenda o dirigente. "São perdas enormes, pois as despesas praticamente permaneceram estáveis e o faturamento ficou em um quinto do período normal, sendo que já havia uma queda de passageiros." Só para se ter uma ideia, em 2013, a frota da RTI transportou perto de 50 milhões de passageiros, enquanto, no ano passado, o contingente foi de 34 milhões, pontua o presidente da entidade.
De acordo com Fleck, devido aos protocolos de segurança, atualmente, as empresas do setor estão instalando divisórias entre as poltronas, para ampliar a possibilidade do número de passageiros por viagem. "Isso está sendo feito seguindo as normas de distanciamento social, pois não podemos transportar mais que 75% da capacidade do veículo, e, ainda assim, só coabitantes podem sentar um ao lado do outro", observa. O dirigente destaca que esse é mais um custo que foi agregado para que as viagens aconteçam. "Mas é indispensável, assim como a higienização, a sanitização, o uso de máscaras, o álcool em gel, a lavagem interna com produtos biocidas atóxicos, a aquisição de termômetros, entre outras ações incorporadas aos procedimentos normais", exemplifica.
Apesar da necessidade de investimentos para adequações em meio a perdas financeiras das empresas, Fleck observa que "o momento é de esperança". O presidente da RTI pondera que "existe a consciência de que a situação só vai melhorar à medida que se voltar à normalidade" e destaca que, "com os efeitos que a pandemia causa na economia, fazer previsão do que será o restante do ano não é algo seguro". 
 
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