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Economia

- Publicada em 27 de Maio de 2020 às 19:41

Entidades e governo propõem aliança para ações pós-pandemia

Secretário Catarina Paladini defendeu união de forças

Secretário Catarina Paladini defendeu união de forças


/MARCELO G. RIBEIRO/arquivo/JC
Setor privado e governo propõem construir uma aliança, com grandes projetos a médio e longo prazos, visando a uma perspectiva de futuro para ações de responsabilidade social no pós-pandemia. O comprometimento e a disposição das empresas de trabalharem em conjunto com o poder público pelas causas sociais estiveram em pauta, nesta quarta-feira, no encontro on-line Lide Talks, promovido pela seccional gaúcha do Grupo de Líderes Empresariais (Lide-RS).
Setor privado e governo propõem construir uma aliança, com grandes projetos a médio e longo prazos, visando a uma perspectiva de futuro para ações de responsabilidade social no pós-pandemia. O comprometimento e a disposição das empresas de trabalharem em conjunto com o poder público pelas causas sociais estiveram em pauta, nesta quarta-feira, no encontro on-line Lide Talks, promovido pela seccional gaúcha do Grupo de Líderes Empresariais (Lide-RS).
Os debatedores concordaram que o processo de mobilização das empresas, na satisfação das necessidades básicas dos que se encontram em situação de vulnerabilidade, tem que ser coletivo, com atuação permanente e coordenada entre o Estado em todos os níveis de governo, empresas e entidades (fundações, institutos). O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, Catarina Paladini, defende essa união de forças, não somente agora, neste período de pandemia, mas de forma contínua, com o comprometimento de todos esses atores.
Durante o evento, Paladini detalhou as recentes ações do governo junto aos conselhos de Defesa do Consumidor, da Criança e Adolescente, e do Idoso, que possibilitaram ampliar o auxílio às comunidades carentes nos últimos dois meses. Com isso, foram distribuídas 11,6 mil cestas básicas para grupos mais vulneráveis no Estado. "Queremos um amplo diálogo com o terceiro setor, para que possamos ampliar nossa capacidade de atuação, atendendo, de forma mais eficaz, aqueles que mais sofrem", informou.
O presidente do Conselho de Administração da Parceiros Voluntários, Daniel Santoro, avalia que a responsabilidade social não é pontual. É um processo contínuo, mobilizando recursos para serem aplicados da melhor maneira e em um segmento específico. "Neste momento, no qual as opiniões são polarizadas, não queremos estar certos, queremos que dê certo. Nosso foco é o cidadão", disse Santoro.
Na opinião de Marcino Fernandes Rodrigues Junior, conselheiro da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) e consultor da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais, ao contrário do que ocorre no Estado, o recurso na mão do empresário é multiplicador e transparente. "O governo, muitas vezes, tem vontade política de fazer mudanças, ações efetivas para a sociedade, mas acaba engessado pela legislação. As entidades privadas, muitas vezes, acabam fazendo uma entrega mais efetiva, ágil, transparente e de relevância", destacou.
A diferença entre respostas dos setores privados e públicos aos anseios sociais também foi destacada pelo presidente do Instituto Cultural Floresta (ICF), Cláudio Goldsztein. A entidade foi responsável pela criação da lei estadual que permite a empresários destinar até 5% do valor a ser pago pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para ações e equipamentos ligados à segurança pública. O ICF também ajudou na aquisição de 46 camionetes Pajero customizadas para a segurança pública. "Cada veículo, adquirido pelo setor privado, foi comprado por
R$ 140 mil e entregue em um mês. Com o governo como comprador, dependendo de licitação, não sairia por menos de R$ 250 mil, e demoraria mais de um ano para estar nas ruas", explica Goldsztein
Atuando como mediador, o presidente do Lide-RS, Eduardo Fernandez, comentou a importância das iniciativas envolvendo os setores público e privado, lembrando que, "a permanecer esta sinergia em projetos futuros, certamente poderemos observar a volta do protagonismo do Rio Grande do Sul entre os outros estados da Nação".
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