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Economia

- Publicada em 22 de Maio de 2020 às 13:43

Apesar de Hong Kong, bolsas da Europa fecham com ganhos tímidos após ata do BCE

Nas demais praças, os índices acionários terminaram o dia em território positivo

Nas demais praças, os índices acionários terminaram o dia em território positivo


JONATHAN HECKLER/JC
Agência Estado
A maior parte das bolsas da Europa fechou com tímidos ganhos nesta sexta-feira (22), após a ata do Banco Central Europeu (BCE) sinalizar possíveis ajustes no programa de compra de ativos e com notícias sobre pesquisas para desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus. O otimismo, no entanto, foi contido pelos desdobramentos dos avanços da China sobre a autonomia de Hong Kong. O índice Stoxx 600 encerrou próximo da estabilidade, com baixa marginal de 0,03%, a 340,17 pontos, mas subiu 3,63% na comparação semanal.
A maior parte das bolsas da Europa fechou com tímidos ganhos nesta sexta-feira (22), após a ata do Banco Central Europeu (BCE) sinalizar possíveis ajustes no programa de compra de ativos e com notícias sobre pesquisas para desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus. O otimismo, no entanto, foi contido pelos desdobramentos dos avanços da China sobre a autonomia de Hong Kong. O índice Stoxx 600 encerrou próximo da estabilidade, com baixa marginal de 0,03%, a 340,17 pontos, mas subiu 3,63% na comparação semanal.
A deterioração das relações entre chineses e americanos elevou a cautela no mercado. Ontem, Pequim anunciou que pretende impor uma lei de segurança nacional em Hong Kong, efetivamente reduzindo a autonomia do território. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, condenou a ação e disse que ela representa uma "sentença de morte" para as liberdades da cidade.
Em entrevista à CNN, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou que o governo têm estudado possíveis sanções ao país asiático. Já o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que pode responder "fortemente" à medida. A União Europeia também informou que seguirá monitorando a situação e pediu respeito à autonomia de Hong Kong.
Diante das tensões, na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 encerrou em queda de 0,37%, a 5.993,28 pontos. "Os mercados de ações caíram em todo o mundo, com o aumento do poder da sobre Hong Kong impactando o sentimento do investidor", explicou o Western Union.
Em Paris, o CAC 40 recuou 0,02%, a 4.444,56 pontos. A ação da Renault perdeu 2,86%, após o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, alertar que a montadora "pode desaparecer" se não tiver uma estratégia clara para enfrentar a crise do coronavírus.
Nas demais praças, os índices acionários terminaram o dia em território positivo. Em Frankfurt, por exemplo, o DAX subiu 0,07%, a 11.073,87 pontos, enquanto, em Milão, o FTSE MIB ganhou 1,34%, a 17.316,29 pontos.
Os negócios tiveram um impulso após o BCE divulgar a ata referente à reunião de política monetária mais recente da instituição. No documento, a autoridade monetária sinaliza a possibilidade de ampliar o Programa de Compras de Emergência de Pandemia (PEPP, na sigla em inglês) no encontro de junho, caso haja mais necessidade de expandir o afrouxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês).
Os investidores também reagiram ao noticiário sobre os estudos para o desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19. Hoje, a Universidade de Oxford, no Reino Unido, anunciou que suas pesquisas seguirão para as próximas fases, após ter concluído a primeira etapa, iniciada em abril.
Em Madri, o Ibex 35 fechou com alta de 0,17%, a 6.697,50 pontos. Já o PSI 20 avançou 0,62%, a 4.241,25 pontos.
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