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Economia

- Publicada em 18 de Maio de 2020 às 03:00

Empresas usam apenas 3,7% do valor liberado para financiar folha de pagamento

Diante do fracasso do programa para financiamento de folhas de pagamento das empresas, o governo estuda criar uma nova linha com menor participação do Tesouro Nacional na tentativa de diminuir também as exigências, como a de manter o funcionário por período igual ao da contratação do empréstimo.
Diante do fracasso do programa para financiamento de folhas de pagamento das empresas, o governo estuda criar uma nova linha com menor participação do Tesouro Nacional na tentativa de diminuir também as exigências, como a de manter o funcionário por período igual ao da contratação do empréstimo.
Até quarta-feira passada, de acordo com dados do Banco Central (BC), apenas 3,7% dos R$ 40 bilhões disponíveis para a linha de crédito destinada a cobrir os salários dos empregados do setor privado foram emprestados. Ao todo, foi R$ 1,48 bilhão em empréstimos para 63,6 mil empresas. Pouco mais de 1 milhão de funcionários foram beneficiados. Quando o programa foi lançado, em 27 de março, o BC estimou que cerca de 12 milhões de pessoas e 1,4 milhão de empresas seriam contemplados.
Um dos motivos para a baixa adesão ao programa é a exigência de não demitir o funcionário por período igual ao financiado (até dois meses). Em videoconferência com empresários, organizada pela Fiesp, o presidente da entidade, Paulo Skaf, pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que amplie essas linhas de crédito. "Estamos avaliando um modelo novo, o first-loss, em que o governo banca os primeiros 20% de perda para animar os bancos a entrar (nesse negócio). Será o contrário do Fopas (financiamento das folhas de pagamento)", disse Guedes.
Atualmente, a linha emergencial financia dois meses de folha de pagamento das empresas com faturamento de R$ 360 mil a R$ 10 milhões por ano. Esse grupo é formado pelas pequenas e uma parte das médias empresas. "As empresas não querem porque precisam de capital de giro, mas gostariam de reduzir mão de obra. Podem querer demitir 20%. E a outra modalidade tem compromisso de não demitir", admitiu o ministro da Economia.
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