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Economia

- Publicada em 15 de Maio de 2020 às 17:36

Petróleo fecha em alta com tensão EUA-China, queda na produção e volta da demanda

O petróleo WTI para julho fechou em alta de 5,88% a US$ 29,52 o barril, na Nymex

O petróleo WTI para julho fechou em alta de 5,88% a US$ 29,52 o barril, na Nymex


JUSTIN SULLIVAN/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (15), na esteira do otimismo com queda na produção e aumento da demanda. A escalada nas tensões entre Estados Unidos e China, reeditando uma guerra comercial, conteve os ganhos da commodity, que iniciou o dia em forte alta. Informações sobre uma vacina para a Covid-19 e queda nos poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA, ajudaram a manter o otimismo.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (15), na esteira do otimismo com queda na produção e aumento da demanda. A escalada nas tensões entre Estados Unidos e China, reeditando uma guerra comercial, conteve os ganhos da commodity, que iniciou o dia em forte alta. Informações sobre uma vacina para a Covid-19 e queda nos poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA, ajudaram a manter o otimismo.
O petróleo WTI para julho fechou em alta de 5,88% a US$ 29,52 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês avançou 4,40% a US$ 32,50 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
"Os preços do petróleo subiram significativamente desde ontem, graças a uma melhor avaliação da situação pela Agência Internacional de Energia (AIE)", comenta Eugen Weinberg, do Commerzbank.
Segundo o analista do banco alemão, o otimismo se somou aos cortes prometidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) que, se forem totalmente implementados, "reduzirão de cerca de 24,5 milhões de barris por dia no segundo semestre do ano", afirma Weinberg. "Isso significa que o mercado de petróleo seria abastecido na ordem de 5,5 milhões de barris por dia, em média, na segunda metade do ano, fazendo os estoques caírem acentuadamente", conclui.
No noticiário, o secretário-geral da Opep+, Mohammad Barkindo disse que está "cautelosamente otimista" em relação ao fato de o pior sobre o impacto da pandemia da covid-19 na demanda pelo petróleo "já passou", mas considerará "todas as opções" quando os membros da organização e seus aliados se encontrarem no próximo mês. O acordo para reduzir a produção de petróleo deve durar até 1º de julho.
A notícia de que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA recuou 34 na semana, segundo a Baker Hughes, ajudou a manter o otimismo, depois que houve uma oscilação nos preços, diante do aumento da temperatura nas declarações de representantes dos EUA e da China. Washington anunciou novas restrições à empresa chinesa Huawei, enquanto Pequim deve suspender compras de aviões Boeing e abrir investigação contra a Apple.
Dados sombrios da economia dos EUA colaboraram que fizeram os mercados acionários caírem, no entanto, não afetou o petróleo, que conteve os recuos. A commodity respondeu com otimismo aos dados da produção industrial chinesa. A declaração do secretário de Saúde dos Estados Unidos, Alex Azar, de que os estudos para uma vacina contra o novo coronavírus estão avançando também ajudaram a manter certo otimismo.
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