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Economia

- Publicada em 15 de Maio de 2020 às 11:30

Fecomércio-RS e Sindilojas questionam restrições no comércio de Porto Alegre

Muitos estabelecimentos comerciais da capital gaúcha ainda estão impedidos de abrir

Muitos estabelecimentos comerciais da capital gaúcha ainda estão impedidos de abrir


MARCO QUINTANA/JC
A Fecomércio-RS e o Sindilojas Porto Alegre enviaram um documento ao prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., em que expressam preocupação com a manutenção de regras restritivas ao funcionamento do comércio na capital gaúcha, com limitações ainda mais severas que as impostas pela política de distanciamento controlado do governo estadual. No entendimento das entidades, a análise de dados do contágio e do número de leitos do município indica que existe margem segura para a retomada de atividades que já foram liberadas em outros municípios com a adoção de novos cuidados.
A Fecomércio-RS e o Sindilojas Porto Alegre enviaram um documento ao prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., em que expressam preocupação com a manutenção de regras restritivas ao funcionamento do comércio na capital gaúcha, com limitações ainda mais severas que as impostas pela política de distanciamento controlado do governo estadual. No entendimento das entidades, a análise de dados do contágio e do número de leitos do município indica que existe margem segura para a retomada de atividades que já foram liberadas em outros municípios com a adoção de novos cuidados.
Em Porto Alegre, decreto municipal libera apenas a abertura de microempresas no comércio de rua e impede a abertura das lojas que ficam em shoppings e centros comerciais, independentemente do seu tamanho. Esta medida, de acordo com as entidades, contrasta com a política adotada em outras regiões que estão na mesma faixa de risco, em que o comércio pode abrir obedecendo a restrições quanto ao número de clientes e funcionários e estabelecendo novas práticas de higiene e distanciamento social.
O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, destaca que o distanciamento controlado proposto pelo governo estadual delimita critérios para avaliação do risco, como número de infectados e a capacidade da rede hospitalar, e está sendo usado como exemplo. “Temos críticas específicas a alguns destes protocolos, mas concordamos que todas as decisões devem ser tomadas com base em dados. E os dados de Porto Alegre nos apontam que não há razões para manter restrições tão duras que estão eliminando empregos diariamente”, afirma o dirigente.
A comparação do número de infectados em Porto Alegre, ressaltam as entidades, mostra que o ritmo de contaminação não está em aceleração. Atualmente, a região conta com 204 leitos de UTI disponíveis, representando mais de 40% dos leitos vagos no Rio Grande do Sul. “Diante deste quadro, acreditamos que, mediante o cumprimento de rígidos protocolos de saúde, como distanciamento mínimo entre pessoas, utilização de EPIs e limite de ocupação e de operação, itens obrigatórios do plano estadual, os estabelecimentos do comércio poderiam ter suas atividades retomadas, de modo seguro”, conclui Bohn.
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