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Economia

- Publicada em 14 de Maio de 2020 às 09:58

Dólar sobe com aversão externa e riscos político, fiscal e sanitário no Brasil

Moeda americana ultrapassa R$ 5,90 nesta manhã

Moeda americana ultrapassa R$ 5,90 nesta manhã


FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Com o dólar forte no exterior e os riscos fiscal e político no radar, a moeda americana amplia a alta também ante o real nesta quinta-feira (14). Também preocupa a disparada de casos e de mortes pelo novo coronavírus no Brasil, o que pode exigir ampliação do isolamento social em alguns Estados e municípios do País.
Com o dólar forte no exterior e os riscos fiscal e político no radar, a moeda americana amplia a alta também ante o real nesta quinta-feira (14). Também preocupa a disparada de casos e de mortes pelo novo coronavírus no Brasil, o que pode exigir ampliação do isolamento social em alguns Estados e municípios do País.
Às 9h40min, o dólar à vista subia 0,66%, a R$ 5,9381.
Nos mercados de moedas global e local, ecoa o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que há possibilidade de uma crise de solvência nos EUA, como efeito da pandemia de coronavírus. Ele também descartou a adoção de juros negativos no país. Investidores também vão avaliar os pedidos semanais de auxílio-desemprego dos EUA (9h30min).
Além disso, pesa a notícia de aumento de gastos diante da aprovação, em sessão conjunta do Congresso, do projeto que autoriza reajuste salarial de até 25% das polícias do Distrito Federal, que tem custo estimado de R$ 505 milhões por ano. Como essa votação fazia parte de um acerto do presidente Jair Bolsonaro com o Centrão, agora pode ser que Bolsonaro assine logo o veto à possibilidade de reajuste dos salários dos servidores públicos no projeto de auxílio emergencial a Estados e municípios.
O mercado também segue na expectativa com a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, na qual o ex-ministro Sergio Moro acusa Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal. O depoimento do delegado Carlos Henrique Oliveira, atual diretor executivo da Polícia Federal e novo número dois da corporação, também traz cautela. Ele afirmou em depoimento nessa quarta (13) que a corporação mirou, sim, familiares do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo ele, o inquérito era de âmbito eleitoral, e já foi relatado sem indiciamento. A investigação citada mirou em supostos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica envolvendo a declaração de bens do senador Flávio Bolsonaro nas eleições de 2014, 2016 e 2018. A confirmação de Oliveira sobre o inquérito contradiz Bolsonaro, que declarou na terça-feira, 12, que ninguém de sua família é investigado pela Polícia Federal.
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