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Economia

- Publicada em 13 de Maio de 2020 às 17:23

Petróleo fecha em queda, após falas de Powell e previsão da Opep

O petróleo WTI para julho fechou em queda 2,47%, a US$ 25,68 o barril, na Nymex

O petróleo WTI para julho fechou em queda 2,47%, a US$ 25,68 o barril, na Nymex


GERALDO FALC/PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (13), apesar dos dados de produção nos Estados Unidos terem surpreendido o mercado com queda nos estoques. Um relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo com uma estimativa maior para a contração na demanda pelo óleo neste ano, somado a falas do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, sobre uma possível crise de solvência nos Estados Unidos, pesou nos preços da commodity.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (13), apesar dos dados de produção nos Estados Unidos terem surpreendido o mercado com queda nos estoques. Um relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo com uma estimativa maior para a contração na demanda pelo óleo neste ano, somado a falas do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, sobre uma possível crise de solvência nos Estados Unidos, pesou nos preços da commodity.
O petróleo WTI para julho fechou em queda 2,47%, a US$ 25,68 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês recuou 2,64%, a US$ 29,19 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) previu que a pior contração nos principais centros de demanda de petróleo no mundo, devido a pandemia de Covid-19, vai ocorrer no segundo trimestre do ano. O grupo, no entanto, também acentuou sua projeção para a queda da demanda no ano inteiro.
Ainda no cenário internacional, o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, disse que vai demorar ao menos um ano, ou talvez vários anos, para que a demanda por petróleo se recupere para níveis anteriores ao impacto econômico do coronavírus.
A queda nos estoques de petróleo americano, na semana passada, surpreendeu o mercado hoje, com o relatório do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).
Os contratos futuros chegaram a reverter a tendência de baixa, mas a "boa notícia" não foi suficiente pra manter a alta nos preços, diante do choque de demanda persistente e incertezas em torno de uma nova onda de covid-19 com a reabertura das economias. Declarações de Powell, de que a recuperação econômica pode demorar e levar a problemas de liquidez e crises de solvência, também impulsionaram a cautela.
A Capital Economics avalia que, "embora o relatório mais recente do DoE tenha dado sinais tranquilizadores de que as preocupações com o armazenamento de petróleo nos EUA estão diminuindo, não há como escapar do fato de que as perspectivas de demanda por petróleo permanecem sombrias no curto prazo".
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