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Economia

- Publicada em 13 de Maio de 2020 às 10:44

Varejo no Rio Grande do Sul registra queda de 5,1% em março ante fevereiro

Atividades consideradas essenciais na pandemia, como a de supermercados, tiveram alta nas vendas

Atividades consideradas essenciais na pandemia, como a de supermercados, tiveram alta nas vendas


MARCELO DANADUSSI/DIVULGAÇÃO/JC
O Rio Grande do Sul apresentou recuo de 5,1% em março de 2020 frente a fevereiro deste ano. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (13). O Estado também teve uma das principais influências negativas na comparação com março de 2019, apresentado uma taxa de -6,2%.
O Rio Grande do Sul apresentou recuo de 5,1% em março de 2020 frente a fevereiro deste ano. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (13). O Estado também teve uma das principais influências negativas na comparação com março de 2019, apresentado uma taxa de -6,2%.
Na variação acumulada de 12 meses, o RS registra taxa de 0,7%. Já na variação acumulada no ano, com base no mesmo período de 2019, o índice de volume de vendas no comércio varejista teve queda de 1,0%.
No âmbito nacional, as vendas do comércio varejista caíram 2,5% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. Foi a queda mais acentuada para o mês desde 2003, quando a retração foi de 2,7%. Na comparação com março de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 1,2% em março de 2020.
O isolamento social devido à pandemia teve impactos distintos. Seis das oito atividades pesquisadas registraram queda no volume de vendas do comércio varejista, sobretudo aquelas que tiveram suas lojas físicas fechadas em algumas cidades do país, a partir da segunda quinzena do mês. Apresentaram resultados negativos: Tecidos, vestuário e calçados (-42,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-36,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-27,4%), Móveis e eletrodomésticos (-25,9%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-14,2%), Combustíveis e lubrificantes (-12,5%).
Em contrapartida, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (14,6%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,3%), atividades consideradas essenciais durante o período de quarentena, apresentaram avanço nas vendas frente a fevereiro de 2020.
Na análise dos dados nacionais, o varejo ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas recuou 13,7% em relação a fevereiro (queda mais intensa desde o início da série, iniciada em fevereiro de 2003), contra a alta de 0,5% do mês anterior. Com isso, a média móvel trimestral de março (-4,2%) foi menor que a de fevereiro (0,1%).
Em relação a março de 2019, o comércio varejista ampliado recuou 6,3%, primeira queda após 11 meses consecutivos de variações positivas, com estabilidade (0,0%) no acumulado no ano.
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