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Economia

- Publicada em 12 de Maio de 2020 às 03:00

Para a CNI, redução no crescimento da economia será de -4,2%

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera um recuo de 4,2% na atividade econômica brasileira em 2020, podendo chegar a 7,3% no pior dos cenários. Com o avanço da pandemia do novo coronavírus, a entidade reviu, nesta segunda-feira, sua última projeção, do fim do ano passado, que era de crescimento de 2,5% neste ano.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera um recuo de 4,2% na atividade econômica brasileira em 2020, podendo chegar a 7,3% no pior dos cenários. Com o avanço da pandemia do novo coronavírus, a entidade reviu, nesta segunda-feira, sua última projeção, do fim do ano passado, que era de crescimento de 2,5% neste ano.
Diante das incertezas, a confederação traçou três cenários. Enquanto, no base, considerado o mais provável, a retração fica nos 4,2%; no pessimista, a economia encolhe 7,3%. Já no cenário otimista e menos provável, o Produto Interno Bruto (PIB) cai 0,9% em 2020. Os dados são do Informe Conjuntural da entidade, publicado nesta segunda-feira.
"O grau de sucesso das medidas econômicas, para reduzir os impactos da crise provocada pelo coronavírus, e a extensão da quarentena serão determinantes para o desempenho do PIB deste ano", afirma.
A avaliação é que a queda de 4,2% ocorrerá se as políticas de auxílio econômico forem suficientes para impedir o fechamento de empresas e a queda na renda. Nesse cenário, o isolamento social começaria a ser flexibilizado em maio.
A CNI prevê queda da inflação e nova redução na taxa básica de juros. De acordo com o Informe Conjuntural, a expectativa é que o IPCA feche o ano em 1,97%, no chamado cenário base, considerado o mais provável. No cenário pessimista, o indicador fecha o ano em 0,80%, e, no otimista, em 2,90%. No fim do ano passado, a entidade projetava inflação em 3,70% em 2020.
Houve piora também na previsão para a taxa de desemprego, que passou de estimativa de 11,3% para 12,5%, podendo chegar a 13,5% no pior cenário. Para o câmbio, a projeção da entidade para a média do ano passou de R$ 4,05 para R$ 4,68.
 
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