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Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2020 às 03:00

"Crise veio como meteoro", diz Setubal, do Itaú

Ainda é difícil prever uma saída, informa o executivo

Ainda é difícil prever uma saída, informa o executivo


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Segundo Roberto Setubal, copresidente do conselho de administração do Itaú Unibanco, a crise do coronavírus veio como um meteoro e a retomada da atividade econômica pode levar até dois anos. "A crise veio como uma surpresa total, como um meteoro chegando na Terra e não tem paralelo com nada que eu vivi antes, é completamente diferente", informou o banqueiro em transmissão ao vivo do Itaú BBA, braço de investimentos do banco nesta quinta-feira.
Segundo Roberto Setubal, copresidente do conselho de administração do Itaú Unibanco, a crise do coronavírus veio como um meteoro e a retomada da atividade econômica pode levar até dois anos. "A crise veio como uma surpresa total, como um meteoro chegando na Terra e não tem paralelo com nada que eu vivi antes, é completamente diferente", informou o banqueiro em transmissão ao vivo do Itaú BBA, braço de investimentos do banco nesta quinta-feira.
Setubal aponta que, diferentemente das crises passadas, que tiveram origem no sistema financeiro, como as de 2008 e 1929, essa crise começou na saúde e, pelo confinamento, levou a uma "redução enorme na atividade econômica, o que eu vejo com muita preocupação, nunca vivemos isso".
Ele afirmou que a retração econômica mundial deve ser mais do que os 3% previstos pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). "Não está claro como vamos sair disso e nem a velocidade com que vamos ajustar e recuperar a economia. É preocupante, de fato", relatou.
Pode demorar, segundo ele, porque ainda não há uma vacina disponível. "Não só até ter a vacina, mas ter a vacina disponível para uma grande parte da população. Estamos falando de bilhões de pessoas a serem vacinadas."
Ele afirmou que o Brasil precisa retomar a agenda fiscal e de reformas para impulsionar o crescimento. "Estamos em uma situação muito mais frágil que em 2008, quando a nossa economia estava bem e foi relativamente fácil lidar com a crise", completou Setubal.
O banqueiro disse ainda que o aumento de provisões dos bancos e mudanças regulatórias para lidar com os possíveis calotes na crise deixaram o sistema financeiro mais saudável. "Temos mais capacidade de absorver esse choque".
 
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