Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2020 às 16:27

Petróleo em alta apesar de expectativas de corte na oferta e lenta retomada

O petróleo WTI para junho fechou em alta de 3,08%, em US$ 20,39 o barril, na Nymex

O petróleo WTI para junho fechou em alta de 3,08%, em US$ 20,39 o barril, na Nymex


SAUDI ARAMCO/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos nesta segunda-feira (4). A tensão entre Estados Unidos e China levou a commodity ao território negativo, nas horas iniciais do dia, mas houve tempo para uma recuperação. Embora ainda exista um quadro de preços deprimidos pela forte queda recente na demanda por causa da pandemia de coronavírus, alguns analistas apontam para um recuo recente na oferta e também para os planos de reabertura em importantes economias.
Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos nesta segunda-feira (4). A tensão entre Estados Unidos e China levou a commodity ao território negativo, nas horas iniciais do dia, mas houve tempo para uma recuperação. Embora ainda exista um quadro de preços deprimidos pela forte queda recente na demanda por causa da pandemia de coronavírus, alguns analistas apontam para um recuo recente na oferta e também para os planos de reabertura em importantes economias.
O petróleo WTI para junho fechou em alta de 3,08%, em US$ 20,39 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho registrou ganho de 2,87%, a US$ 27,20 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Mais cedo, as críticas dos EUA à postura da China no coronavírus e as ameaças americanas de punir Pequim por isso provocaram menor apetite por risco em geral nos mercados globais. O petróleo, contudo, ainda teve impulso para reagir, em meio a anúncios de planos de reabertura econômica, por exemplo em vários países da Europa.
Os preços têm sido pressionados pela forte queda na demanda e, mais recentemente, pelo risco de que os estoques fiquem repletos, sobretudo nos Estados Unidos. Mas o ING comenta em relatório a clientes que os contratos mostraram mais força nos últimos dias, diante de sinais de que "lentamente se começa a ver" uma recuperação na demanda.
O banco diz que agora o mercado do óleo entra em uma fase na qual "nós devemos ver a oferta global com viés de baixa", já que na sexta-feira começaram a vigorar os cortes mais recentes do Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que devem retirar do mercado 9,7 milhões de barris por dia em maio e junho. A Argélia, que detém a presidência da Opep, pediu aos países que cumpram o acordo e inclusive que superem a meta de 100% de cumprimento da iniciativa.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO