Na volta do feriado local, o dólar opera em forte alta, reagindo ao exterior negativo em meio à tensão entre Estados Unidos e China e à cautela local com sinais de agravamento da crise política em plena escalada da covid-19 no País. Até o domingo (3) foram registrados mais de 7 mil mortes e 100 mil casos confirmados no Brasil.
Às 9h25min, o dólar à vista subia 1,82%, a R$ 5,5408. O dólar futuro para junho avançava 0,90%, a R$ 5,5450.
Bolsonaro disse que não permitirá novas interferências no governo, que as Forças Armadas estão "ao lado do povo", que "daqui para frente não tem mais conversa" e a Constituição "será cumprida a qualquer preço". Mas os militares deixaram claro que a Aeronáutica, o Exército e a Marinha estão "sempre" na defesa da independência dos poderes e da Constituição.
Na pesquisa Focus o mercado reduziu sua estimativa para Selic este ano, de 3,00% para 2,75% ao ano, e voltou a cortar a previsão para o PIB em 2020, de -3,34% para -3,76%. Já para o câmbio, a mediana das expectativas no fim do ano foi de R$ 4,80 para R$ 5,00, ante R$ 4,50 de um mês atrás. Para 2021, a projeção para o câmbio foi de R$ 4,55 para R$ 4,75, ante R$ 4,40 de quatro pesquisas atrás.