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Economia

- Publicada em 30 de Abril de 2020 às 09:08

Confiança Empresarial cai 33,7 pontos em abril, segundo FGV

Setores da Indústria representaram as maiores perdas do indicador

Setores da Indústria representaram as maiores perdas do indicador


RONNY HARTMANN/AFP/JC
Agência Estado
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 33,7 pontos em abril ante março, para 55,8 pontos, informou nesta quinta-feira (30) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado representa o menor nível da série histórica iniciada em 2001.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 33,7 pontos em abril ante março, para 55,8 pontos, informou nesta quinta-feira (30) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado representa o menor nível da série histórica iniciada em 2001.
"A crise de saúde e seu reflexo sobre a economia levaram os índices de confiança a despencar em abril. Chama atenção o fato de as expectativas em relação aos três meses seguintes estarem ainda piores do que as avaliações sobre a situação atual, num mês em que o nível de utilização da capacidade na indústria recuou ao menor valor dos últimos 20 anos e em que boa parte dos setores do comércio e de serviços estiveram de portas fechadas.
Enquanto houver esta combinação de nível de atividade extremamente baixo e de elevadas incertezas quanto ao futuro, infelizmente, a confiança empresarial continuará muito baixa", ponderou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
O Índice da Situação Atual (ISA-E) recuou 30,4 pontos em abril, para 61,5 pontos, o menor patamar da série, puxado por uma forte insatisfação com o momento atual da economia. O Índice de Expectativas (IE-E) encolheu 36,2 pontos, para 51,5 pontos, também o mais baixo já visto.
No IE-E, o componente de Demanda Prevista para os próximos três meses caiu a 36,9 pontos, enquanto o item que mede o Emprego Previsto para os três meses seguintes recuou para 50,7 pontos. O componente de expectativas com a Situação dos Negócios nos próximos seis meses diminuiu a 59,0 pontos.
Houve piora na confiança de todos os quatro grandes setores e 49 subsetores pesquisados. As maiores perdas ocorreram nos setores da Indústria (-39,3 pontos) e Serviços (-31,7 pontos), seguidos por Comércio (-26,9 pontos) e Construção (-25,8 pontos).
Em todos os setores houve deterioração tanto da situação atual quanto das expectativas. A maior queda do ISA ocorreu no Comércio (-33,5 pontos), enquanto a maior piora do IE foi a da Indústria (-46,6 pontos).
A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.603 empresas dos quatro setores entre os dias 1 e 27 de abril.
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