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Economia

- Publicada em 29 de Abril de 2020 às 03:00

Dívida pública recua com menor emissão de títulos e resgates

A crise provocada pelo novo coronavírus levou a um recuo na emissão de títulos públicos pelo governo e uma onda de resgates antecipados por investidores. Como resultado, o estoque da dívida pública federal caiu 1,55% em março, para R$ 4,2 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira (28).
A crise provocada pelo novo coronavírus levou a um recuo na emissão de títulos públicos pelo governo e uma onda de resgates antecipados por investidores. Como resultado, o estoque da dívida pública federal caiu 1,55% em março, para R$ 4,2 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira (28).
No mês passado, as emissões somaram R$ 21,6 bilhões, o menor patamar registrado desde maio de 2010. A diferença entre as compras e vendas mostra um resgate líquido de R$ 121,9 bilhões no período.
"No período de volatilidade, as condições do mercado se deterioraram, havendo redução de liquidez e perda de referência de preços, tanto que o Tesouro realizou leilões extraordinários de compra e venda. Durante as atuações, não foram realizados leilões tradicionais, o que justifica o menor volume de emissão", disse o coordenador-geral de operações da dívida pública, Luis Felipe Vital.
De acordo com o Tesouro, o mês de março foi marcado por sentimento de grande aversão a risco por conta da pandemia do novo coronavírus. Nesse cenário, taxas de juros com vencimentos longos tiveram "alta expressiva". Segundo o órgão, a redução das emissões é possível por conta do colchão de liquidez da dívida pública, que atualmente equivale a seis meses de vencimentos dos títulos.
"No caso extremo e hipotético no qual a demanda por títulos públicos iria a zero, o colchão de liquidez da dívida pública seria acionado, com recursos suficientes para seis meses de vencimentos", afirmou.
Houve ainda um recuo da participação de estrangeiros na dívida, de 10,9% do total para 9,8%. O patamar é o menor desde fevereiro de 2010. Fundos de investimento também reduziram a participação, de 26,9% para 25,7%.
 
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