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Economia

- Publicada em 24 de Abril de 2020 às 09:46

Dólar segue em alta em meio à cautela antes de Moro e com exterior no radar

Dólar à vista apresentava alta de 0,65%, cotado a R$ 5,56

Dólar à vista apresentava alta de 0,65%, cotado a R$ 5,56


MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O dólar à vista volta a estressar em meio à cautela que antecede um pronunciamento, às 11 horas desta sexta-feira (24) do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, publicada no Diário Oficial da União.
O dólar à vista volta a estressar em meio à cautela que antecede um pronunciamento, às 11 horas desta sexta-feira (24) do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, publicada no Diário Oficial da União.
Às 9h28min desta sexta, o dólar à vista subia 0,65%, a R$ 5,5641, enquanto o dólar maio avançava a R$ 5,5650 (+0,49%).
Está no radar dos mercados também a decisão do ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, que mandou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, apresentar em 10 dias informações sobre um pedido de impeachment, de um total de 16 que estariam em suas mãos, contra o presidente Jair Bolsonaro. Maia é acusado por dois advogados, autores da ação, de ser omisso na análise do tema. O Palácio do Planalto acompanha com preocupação o andamento do caso no STF.
O novo salto da moeda americana está em linha também com a alta predominante do dólar ante moedas emergentes ligadas a commodities no exterior, após aprovação de novo pacote de estímulos a empresas nos Estados Unidos. E antecede os leilões de rolagem de linha (US$ 3 bi) e de swap cambial (US$ 500 milhões) já marcados para esta manhã, sem previsão ainda de oferta nova de liquidez. Ontem, o BC injetou US$ 1,5 bilhão em swap cambial. O dólar maio terminou em R$ 5,5380. Ainda pela manhã saem os dados do setor externo do País em março.
Os ajustes dos investidores levam em conta ainda a piora dos dados de confiança. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) na prévia da sondagem de abril teve um recuo de 39,5 pontos em relação ao resultado fechado de março, para 58,0 pontos. Caso se confirme no fechamento de abril, o índice registrará a maior queda mensal, descendo ao menor patamar da série histórica.
A mediana da inflação esperada pelos consumidores para os próximos 12 meses subiu 0,3 ponto porcentual em abril, para 5,1%, ante um resultado de 4,8% obtido em março, segundo o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores.
Já o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou alívio em todas as sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de abril. O indicador cheio desacelerou a 0,07%, 0,24 ponto porcentual abaixo dos 0,34% da divulgação anterior.
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