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Economia

- Publicada em 24 de Abril de 2020 às 03:00

FGV reduz projeção do IPC-S de abril para zero

O efeito desinflacionário da crise do coronavírus ficou "bem mais evidente" no Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na terceira quadrissemana de abril, avalia o coordenador do índice, Paulo Picchetti, já que as altas que estavam mais resilientes já começam a dar sinais de reversão ou estabilização, como em passagem aérea e alimentação. O IPC-S desacelerou de 0,34% na segunda quadrissemana para 0,07%, já ficando abaixo da projeção que Picchetti tinha para o mês, de 0,20%. Agora, o coordenador do índice espera taxa zero para abril, mas não descarta queda.
O efeito desinflacionário da crise do coronavírus ficou "bem mais evidente" no Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na terceira quadrissemana de abril, avalia o coordenador do índice, Paulo Picchetti, já que as altas que estavam mais resilientes já começam a dar sinais de reversão ou estabilização, como em passagem aérea e alimentação. O IPC-S desacelerou de 0,34% na segunda quadrissemana para 0,07%, já ficando abaixo da projeção que Picchetti tinha para o mês, de 0,20%. Agora, o coordenador do índice espera taxa zero para abril, mas não descarta queda.
Só os combustíveis colaboraram com 0,10 ponto percentual de alívio no índice entre a segunda e a terceira leituras de abril. A gasolina passou de -3,68% para -5,29% (ou -0,08pp), e a ponta (pesquisas mais recentes, da terceira semana de abril ante o mesmo período de março) já indica queda superior a 7%. Já a variação do etanol foi de -5,23% para -8,22%, com a ponta negativa em mais de 14%.
Como os combustíveis compõem o grupo de comercializáveis, que sentem de forma mais imediata o efeito do câmbio, a queda vertiginosa contrapõe quase totalmente o limitado repasse da alta dólar. Da segunda para a terceira quadrissemana de abril, o grupo desacelerou de 0,30% para 0,13%. "Dá para afirmar que o pass through do câmbio praticamente zerou no ano." Outra grande influência de baixa no IPC-S foi passagem aérea (7,40% para 1,43%), com alívio de 0,05 ponto percentual.
 
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