Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 23 de Abril de 2020 às 03:00

Governo desiste de privatizações em 2020

Diante da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o governo desistiu de privatizar estatais e vender participações da União em empresas neste ano. De acordo com o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, não há ambiente no mercado para essas negociações.
Diante da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o governo desistiu de privatizar estatais e vender participações da União em empresas neste ano. De acordo com o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, não há ambiente no mercado para essas negociações.
O secretário ainda afirmou que o governo não tem dinheiro para um "Plano Marshall", em contraposição à ideia elaborada no Palácio do Planalto para reerguer a economia através de investimentos públicos.
Na apresentação, Mattar afirmou que o governo não baterá a meta de se desfazer, neste ano, de 300 ativos que somam R$ 150 bilhões. O governo e estatais se desfizeram de R$ 29,5 bilhões em participações neste ano até fevereiro. Com a chegada da pandemia, esse processo será interrompido.
"Não há clima neste momento, não há ambiente no mercado para venda de participações, de ativos, de empresas. Sabemos que daqui até o fim do ano talvez não possamos vender mais nada", disse.
A principal aposta do governo para 2020 era venda de controle da Eletrobras, que poderia render R$ 16 bilhões à União. A ideia foi abandonada porque a crise desvalorizou companhias, o que pode ser observado na queda de preços de ações na bolsa de São Paulo.
"Não podemos vender as empresas na bacia das almas. Esses ativos pertencem ao cidadão pagador de impostos", afirmou. O secretário disse esperar ao menos a aprovação pelo Congresso, no segundo semestre, do projeto que viabiliza a privatização da Eletrobras. A venda ficaria para um momento futuro ainda indefinido.
Em outro entrave na agenda da pasta, a MP (Medida Provisória) que acabaria com o monopólio da Casa da Moeda na fabricação de cédulas, moedas e passaportes perdeu a validade sem ser votada no Legislativo. Segundo Mattar, o governo está focado em "apagar o incêndio" da crise do coronavírus e a discussão em torno da Casa da Moeda será retomada também em um segundo momento.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO