Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 22 de Abril de 2020 às 16:55

Construtoras devem retomar atividades em Porto Alegre

Decreto da prefeitura é esperado para ainda esta quarta-feira

Decreto da prefeitura é esperado para ainda esta quarta-feira


JOEL VARGAS/PMPA/JC
Marcelo Beledeli
O setor da construção civil aguarda a publicação, nesta quarta-feira (22) ou quinta-feira (23), do decreto da Prefeitura Municipal de Porto Alegre que autoriza a retomada das atividades das empresas do segmento. A autorização para as construtoras voltarem ao trabalho foi anunciada pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior nesta quarta-feira durante entrevista. Os canteiros de obras estavam parados como parte das medidas para conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19).
O setor da construção civil aguarda a publicação, nesta quarta-feira (22) ou quinta-feira (23), do decreto da Prefeitura Municipal de Porto Alegre que autoriza a retomada das atividades das empresas do segmento. A autorização para as construtoras voltarem ao trabalho foi anunciada pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior nesta quarta-feira durante entrevista. Os canteiros de obras estavam parados como parte das medidas para conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19).
Na terça-feira, Marchezan Júnior realizou uma videconferência com representantes do setor de construção civil para debater propostas do segmento para retomada da atividade econômica. O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), Aquiles Dal Molin, apresentou ao prefeito o Plano de Prevenção e Proteção de Trabalhadores do setor, que prevê uma completa readequação das regras e do funcionamento dos canteiros de obras para viabilizar a retomada de atividades.
“Voltaremos ao trabalho, tomando todos os cuidados para que os riscos de contágio sejam mínimos. Mas nosso setor pode ser considerado mais seguro, uma vez que os trabalhos são feitos em canteiros abertos, arejados, com distanciamento de trabalhadores e sem necessidade de atendimento pessoal”, afirmou Dal Molin. Entre as medidas que serão adotadas devem estar a divisão das equipes por turnos e evitar aglomerações nos canteiros de obras, uso de proteções individuais, fornecimento de pias e lavatórios para higienização, e outras ações para evitar o contágio.
Segundo o presidente do Sinduscon-RS, as empresas de construção civil empregam cerca de 27 mil trabalhadores em Porto Alegre. Durante a paralisação das atividades ocorreram poucas demissões em Porto Alegre, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (STICC), Gelson Santana, Uma exceção foram os funcionários da empresa Queiroz Galvão que trabalhavam nas obras da nova ponte do Guaíba, que tiveram aviso prévio nesta quarta-feira. No entanto, Santana destaca que, neste caso, a empresa não estaria recebendo os recursos devidos pelo governo federal.
“Já o setor privado foi evitado realizar demissões, pois havia essa expectativa de retomada em breve das atividades, e dispensar o funcionário para depois recontratar gera muitos problemas”, afirma o presidente do STICC. Segundo Santana, o que boa parte das empresas realizou foi utilizar a suspensão de contratos, prevista pela Medida Provisória (MP) 936/2020.
Uma vez retomada as atividades, a preocupação das construtoras deve voltar-se para a retomada de negócios. Para o presidente do Sinduscon-RS, alguns projetos deverão ser adiados, tendo em vista a crise econômica que surge como efeito das medidas de contenção ao coronavírus. “Antes da pandemia, as empresas estavam com perspectivas otimistas, esperando um aquecimento do setor. Mas acreditamos que haverá uma recuperação em 2021 ou até mesmo no final de 2020”, destaca Dal Molin.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO