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Economia

- Publicada em 17 de Abril de 2020 às 03:00

Maia diz que equipe de Guedes usa fake news contra ajuda a estados

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acusou a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) de usar fake news para desqualificar o projeto de socorro a estados aprovado pelos deputados na última segunda-feira. Maia afirmou ainda que a contraproposta apresentada pelo governo, de um socorro de R$ 77,4 bilhões, inviabilizaria "quase todos os estados num prazo de 45, 60 dias".
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acusou a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) de usar fake news para desqualificar o projeto de socorro a estados aprovado pelos deputados na última segunda-feira. Maia afirmou ainda que a contraproposta apresentada pelo governo, de um socorro de R$ 77,4 bilhões, inviabilizaria "quase todos os estados num prazo de 45, 60 dias".
As declarações foram feitas na tarde desta quinta-feira, antes da votação do auxílio emergencial complementar aprovado pelo Senado há duas semanas. "A proposta do governo são R$ 22 bilhões para estados e municípios. Do meu ponto de vista, isso inviabiliza quase todos os estados num prazo de 45, 60 dias", afirmou. "O governo não pode querer, usando número, enganar a sociedade".
Para ele, o interesse do governo é fomentar uma disputa com a federação. "Eu não vou entrar nesse jogo de números, nessa fake news da equipe econômica, usando números para tentar enganar a sociedade e a imprensa", criticou.
O relator do texto, deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), calcula que a proposta de ajuda da Câmara teria impacto de R$ 89,6 bilhões. Segundo Maia, em um dos cenários traçados, a equipe de Guedes estimou que o custo do projeto aprovado chegaria a R$ 285 bilhões.
"Aí, quando eu fui olhar, é porque eles estavam trabalhando com a hipótese de a arrecadação ser zero. De ISS [imposto municipal] e ICMS [estadual]. Se isso for um dado, a crise é mais profunda do que eles estão projetando para a gente", rebateu.
Maia, contudo, descartou qualquer tipo de retaliação contra o governoe afirmou ainda que as agressões à proposta têm motivação política.
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