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Economia

- Publicada em 08 de Abril de 2020 às 17:07

Petróleo fecha em alta, apoiado por novos relatos de corte na produção do Opep+

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos, nesta quarta-feira (8), com investidores atentos ao noticiário sobre um possível corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, que formam o grupo chamado Opep+. Uma notícia sobre o tema ajudou a fortalecer a commodity mais para o fim da sessão.
Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos, nesta quarta-feira (8), com investidores atentos ao noticiário sobre um possível corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, que formam o grupo chamado Opep+. Uma notícia sobre o tema ajudou a fortalecer a commodity mais para o fim da sessão.
O petróleo WTI para maio fechou em alta de 6,18%, a US$ 25,09 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho subiu 3,04%, a US$ 32,84 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Relatos de que o Ministério da Energia da Argélia acredita que o Opep+ anunciará um corte de até 10 milhões de barris por dia na produção na reunião virtual desta quinta-feira ajudaram os contratos, mais para o fim do dia.
O petróleo já vinha em alta, mas chegou a perder força pela manhã. Mais adiante, retomou vigor, que foi mantido com os dados semanais de estoques nos Estados Unidos.
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que os estoques de petróleo aumentaram 15,177 milhões de barris na última semana no país, acima da previsão de avanço de 9,3 milhões de barris. A produção média diária, porém, recuou de 13 milhões a 12,4 milhões de barris, segundo o DoE.
O ING já previa em relatório de ontem a queda na produção americana, diante do mercado atual, com a demanda fortemente prejudicada pela pandemia de coronavírus. "O ambiente de preço baixo atual é simplesmente baixo demais para os produtores americanos", ressalta o banco.
Já o Danske Bank adverte contra esperar demais nos cortes da produção. O banco lembra, porém, que haverá reunião virtual também de ministros de Energia do G-20, nesta sexta-feira, para tratar do mercado.
"Uma questão importante continua a ser como conciliar princípios de livre mercado com um pedido do cartel (Opep) por cortes na produção para estabilizar o mercado", diz o Danske em relatório a clientes. Nesse quadro, o banco espera que o barril do Brent fique abaixo de US$ 40 por ora.
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