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Economia

- Publicada em 08 de Abril de 2020 às 11:30

Ibovespa fecha em alta incentivada por novos estímulos

Valorização do petróleo, minério de ferro e bolsas de NY influenciam alta da Bovespa

Valorização do petróleo, minério de ferro e bolsas de NY influenciam alta da Bovespa


ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
O Ibovespa tenta o terceiro dia consecutivo de alta, amparado pela valorização do petróleo, do minério de ferro e das bolsas em Nova York. A expectativa tem como um dos pilares anúncio de novos estímulos no mundo. Depois do pacote de trilhões de dólares, o governo norte-americano deve liberar US$ 250 bilhões às empresas para pagamento de salários.
O Ibovespa tenta o terceiro dia consecutivo de alta, amparado pela valorização do petróleo, do minério de ferro e das bolsas em Nova York. A expectativa tem como um dos pilares anúncio de novos estímulos no mundo. Depois do pacote de trilhões de dólares, o governo norte-americano deve liberar US$ 250 bilhões às empresas para pagamento de salários.
Às 11h30min, o Ibovespa subia 1,21%, aos 77.217,24 pontos, após variar entre a mínima aos 76.115,19 pontos e a máxima aos 77.156,37 pontos.
Democratas querem que o novo reforço some, ao menos, US$ 500 bilhões. Na China, a expectativa é de que seja anunciada uma grande ajuda em breve para combater a pior recessão em décadas.
No Brasil, a repórter Idiana Tomazelli do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que a liberação do saque de parte das contas vinculadas do FGTS pode injetar até R$ 36 bilhões na economia nos próximos meses, com cerca de 60 milhões de trabalhadores devem ser beneficiados.
Apesar desses fatores considerados impulsionadores, o fôlego na B3 é curto neste penúltimo pregão da semana - sexta-feira os mercados fecham por conta do feriado de Páscoa.
As preocupações prosseguem em relação ao espalhamento do novo coronavírus no exterior e também no Brasil e ante o tamanho das perdas nas economias continuam, assim como o desgaste político interno e dúvidas quanto ao tamanho do estrago na atividade.
Conforme destaca a equipe econômica da LCA Consultores, as curvas de disseminação da covid-19 nas principais economias mundiais continuam a sugerir que o pico da incidência pandêmica ocorrerá ainda neste mês, permitindo que as medidas de restrição impostas para conter o contágio da epidemia comecem a ser gradativamente retiradas a partir de maio.
Na visão da consultoria, relaxar medidas de restrição nesta fase crítica, como parte da classe política vêm aventando, tenderia a ser contraproducente para a contenção da epidemia.
"Nosso cenário base pressupõe que no curto prazo as restrições não serão relaxadas; e que, portanto, haverá uma retomada gradual de atividades a partir de meados de maio. Mas se houver um relaxamento no curto prazo é possível que medidas mais duras de restrição se façam necessárias mais adiante, tal como ocorreu na Itália", cita a nota.
O País registrou na terça mais de 100 mortes pela doença em um único dia, mas ainda assim o Ministério da Saúde definiu critérios para que Estados e municípios relaxem regras de distanciamento social. Também recomendou a utilização de cloroquina ou hidroxicloroquina apenas para pacientes diagnosticados com covid-19 em estágio grave ou crítico.
Os assuntos devem nortear a reunião esperada no período da manhã entre presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que foi ameaçado de demissão há dois dias pelo mandatário.
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