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Economia

- Publicada em 07 de Abril de 2020 às 09:32

Inflação da terceira idade sobe 0,88% no primeiro trimestre de 2020, afirma FGV

Mesmo com acréscimo do indicador, grupo Transportes foi destaque por queda acentuada

Mesmo com acréscimo do indicador, grupo Transportes foi destaque por queda acentuada


FEDERICO PARRA/AFP/JC
Agência Estado
A inflação medida pelo consumo de idosos subiu 0,88% no primeiro trimestre do ano, já influenciada pelas mudanças trazidas pela pandemia do coronavírus, como por exemplo queda no grupo Transporte, com destaque para a redução do preço da gasolina, enquanto os cuidados com a saúde, eletricidade e TV por assinatura estão com preços em alta.
A inflação medida pelo consumo de idosos subiu 0,88% no primeiro trimestre do ano, já influenciada pelas mudanças trazidas pela pandemia do coronavírus, como por exemplo queda no grupo Transporte, com destaque para a redução do preço da gasolina, enquanto os cuidados com a saúde, eletricidade e TV por assinatura estão com preços em alta.
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou no primeiro trimestre de 2020 variação positiva de 0,88%.
Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 3,55%. Com este resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 3,44%, no mesmo período. Na passagem do quarto trimestre de 2019 para o primeiro trimestre de 2020, a taxa do IPC-3i registrou decréscimo de 0,31 ponto porcentual, passando de 1,19% para 0,88%.
Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram queda. A principal contribuição partiu do grupo transportes, cuja taxa passou de 2,47% para 0,42%, influenciada pela queda dos combustíveis, com destaque para a gasolina, que caiu 1,66% no primeiro trimestre deste ano, ante alta de 5,69%, no trimestre anterior.
Também registraram recuo em relação ao trimestre anterior, entre outras, alimentação, que saiu de alta de 3,11% para 2,61% e educação, leitura e recreação, passando de alta de 1,29% para queda de 0,42%. Em contrapartida, os grupos habitação (-0,66% para 0,25%), saúde e cuidados pessoais (0,89% para 1,13%) e comunicação (0,11% para 0,43%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.
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