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Economia

- Publicada em 06 de Abril de 2020 às 03:00

Sicadergs critica vendade gado em pé no Estado

Previsão para este ano é de que mais de 200 mil animais sejam embarcados em Rio Grande

Previsão para este ano é de que mais de 200 mil animais sejam embarcados em Rio Grande


SCPAR PORTO DE IMBITUBA/DIVULGAÇÃO/JC
O Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Rio Grande do Sul divulgou na sexta-feira (3), um documento manifestando preocupação com a previsão de exportação de um grande volume de gado vivo em 2020. Só no último fim de semana foram embarcados 20 mil animais no Porto de Rio Grande, com destino à Jordânia. A previsão para este ano é de exportar mais de 200 mil animais.
O Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Rio Grande do Sul divulgou na sexta-feira (3), um documento manifestando preocupação com a previsão de exportação de um grande volume de gado vivo em 2020. Só no último fim de semana foram embarcados 20 mil animais no Porto de Rio Grande, com destino à Jordânia. A previsão para este ano é de exportar mais de 200 mil animais.
No documento, direcionado a políticos e empresários, os dirigentes apontam que quando o estado vende gado vivo para outros países, deixa de gerar empregos, renda e impostos na indústria da carne e de outros setores como coureiro calçadista, de móveis, limpeza, cosméticos e outros que utilizam a matéria prima dos frigoríficos em suas produções. "Quando falamos em frigorífico, a parte mais visível é a carne. Mas é uma atividade que movimenta diversos setores da economia", explica Ronei Lauxen, presidente do Sicadergs. Conforme o manifesto, o volume que deverá ser exportado este ano é suficiente para suprir cinco frigoríficos médios, que geram 1,5 mil empregos diretos e seis mil indiretos. "Só em ICMS relacionado à carne, o RS deixa de arrecadar R$ 25 a 30 milhões", estima Lauxen.
Os preços pagos ao produtor podem ser mais atrativos em determinados períodos do ano. "Mas pensando em cadeia produtiva e na saúde econômica do estado, o caminho correto seria estimular a permanência desta matéria-prima em solo gaúcho", pondera o dirigente.
Ele lembra que o estado possui plantas habilitadas a exportar para países como Turquia e Jordânia, os principais destinos destas cargas. "Existe o fator religioso, já que o abate para países islâmicos é diferenciado, mas a exemplo do que ocorre na indústria de aves e suínos, esse tipo de abate também pode ser feito por aqui", finaliza.
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