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Economia

- Publicada em 03 de Abril de 2020 às 08:03

Bolsas asiáticas fecham mistas, com coronavírus, petróleo e "payroll" no radar

Índice japonês fechou praticamente estável, assim como o sul-coreano; bolsa chinesa caiu

Índice japonês fechou praticamente estável, assim como o sul-coreano; bolsa chinesa caiu


KAZUHIRO NOGI /AFP PHOTO/JC
Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam perto da estabilidade ou com perdas moderadas nesta sexta-feira (3) em meio ao avanço do coronavírus e o comportamento volátil do petróleo, e à espera de novos dados dos EUA que deverão mostrar forte deterioração no mercado de trabalho da maior economia do mundo em função da pandemia.
As bolsas asiáticas fecharam perto da estabilidade ou com perdas moderadas nesta sexta-feira (3) em meio ao avanço do coronavírus e o comportamento volátil do petróleo, e à espera de novos dados dos EUA que deverão mostrar forte deterioração no mercado de trabalho da maior economia do mundo em função da pandemia.
Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 0,60% nesta sexta, a 2.763,99 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,47%, a 1.689,57 pontos.
Liu Guoqiang, um dos vice-presidentes do banco central chinês - conhecido como PBoC - disse mais cedo que reguladores irão orientar os bancos comerciais do país a abrirem mão de parte dos lucros para apoiar a economia enquanto a autoridade monetária mantém ampla liquidez no sistema financeiro.
Cerca de duas horas após o fechamento dos mercados chineses, o PBoC anunciou um novo corte do compulsório exigido de bancos pequenos e médios, de 1 ponto porcentual.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei ficou praticamente estável em Tóquio, com alta marginal de 0,01%, a 17.820,19 pontos, assim como o sul-coreano Kospi, que subiu apenas 0,03% em Seul, a 1.725,44 pontos, enquanto o Hang Seng registrou baixa de 0,19% em Hong Kong, a 23.236,11 pontos. Em Taiwan, a bolsa não operou pelo segundo dia consecutivo devido a feriados locais.
O número de casos de infecção por coronavírus no mundo ultrapassou na quinta-feira (2) a marca de 1 milhão, incluindo 52 mil mortos. A situação é particularmente preocupante nos EUA, que lideram com cerca de 240 mil casos, e em vários países europeus, como Itália e Espanha.
Indicadores recentes mostraram que a Covid-19 - doença causada pelo vírus - já afetou fortemente o mercado de trabalho americano. Na manhã desta sexta, os EUA divulgam seu relatório de emprego (o "payroll") de março e a expectativa de analistas é de um significativo corte nos postos de trabalho.
O petróleo também está no radar. Na quinta, a commodity saltou mais de 20%, registrando ganhos recordes, em meio a expectativas de que Arábia Saudita e Rússia cheguem a um acordo para reduzir sua produção. Durante a madrugada, o petróleo mostrou volatilidade antes de se firmar em alta com notícia de que a Opep+ deverá realizar uma teleconferência na próxima semana para debater um possível corte na oferta do grupo.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, apesar do desempenho positivo de petrolíferas e mineradoras. O S&P/ASX 200 caiu 1,68% em Sydney, a 5.067,50 pontos. 
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