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Economia

- Publicada em 01 de Abril de 2020 às 14:46

Bolsas da Europa fecham em queda, com coronavírus e orientações para bancos

Pandemia do novo coronavírus segue no radar e influencia queda

Pandemia do novo coronavírus segue no radar e influencia queda


ALBERTO PIZZOLI/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em baixa nesta quarta-feira (1º) com a disseminação do coronavírus e seus impactos sobre a economia no radar. Além disso, orientações do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e de autoridades da União Europeia para que bancos não paguem dividendos estiveram no radar, pressionando o setor. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 2,90%, a 310,77 pontos.
As bolsas europeias fecharam em baixa nesta quarta-feira (1º) com a disseminação do coronavírus e seus impactos sobre a economia no radar. Além disso, orientações do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e de autoridades da União Europeia para que bancos não paguem dividendos estiveram no radar, pressionando o setor. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 2,90%, a 310,77 pontos.
O tom adotado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em declarações no fim do dia de ontem impulsionou a cautela no continente. Trump advertiu que as duas próximas semanas devem ser "difíceis" nos EUA e que as medidas de isolamento devem ser mantidas ali como estão atualmente ao longo do mês de abril.
No próprio continente, continuaram a aumentar os casos de coronavírus na Espanha, enquanto a situação na Itália ainda preocupa bastante. No Reino Unido, um estudo apontou que o bloqueio da circulação já diminuiu as contaminações, mas as mortes bateram recorde no país nas últimas 24 horas.
Ainda no Reino Unido, o BoE pediu que os bancos suspendam o pagamento de dividendos, o que foi aceito por essas corporações. Consequentemente, seus papéis ficaram sob pressão. Na UE, a Autoridade Bancária Europeia emitiu recomendação no mesmo sentido.
O NatWest adverte que o quadro na Europa é ruim e projeta recessão de 17% no PIB da zona do euro no segundo trimestre, com recuperação no terceiro trimestre. Em todo o ano, porém, o banco britânico espera contração de 8% na região, com avanço de 6% em 2021.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 3,83%, em 5.454,57 pontos. Lloyds recuou 11,66% e Barclays, 11,95%. A petroleira BP registrou queda de 3,05%, em nova jornada negativa para o petróleo.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 3,94%, a 9.544,75 pontos. Deutsche Bank foi o papel mais negociado, em baixa de 6,22%. Em Paris, o CAC 40 registrou baixa de 4,30%, a 4.207,24 pontos, com Crédit Agricole em queda de 5,17%.
Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB caiu 2,97%, a 16.544,97 pontos. Intesa Sanpaolo perdeu 3,60% e Telecom Italia, 0,19%, entre os papéis mais negociados.
O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, recuou 3,04%, a 6.579,40 pontos, com BBVA em queda de 6,47% e Santander, de 3,22%. Em Lisboa, o índice PSI 20 registrou baixa de 1,89%, a 3.992,69 pontos.
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